Review | Tamarin

Tamarin é um novo jogo da Chamaleon Games, estúdio composto por ex-desenvolvedores da conhecida Rare. O game é protagonizado por um… Tamarin. Um macaco do tamanho de um esquilo. A história é um tanto.. inusitada.

Seu vilarejo é destruído por um exército de formigas gigantes. Cabe a Tamarin perseguir os bichos e mandá-los pro inferno. Para auxiliar nessa louca jornada, você consegue usar armas de fogo (???) que são fornecidas por um porco-espinho.

O título mescla dois estilos de jogabilidade. Uma hora ele funciona como um jogo de plataforma, em outros momentos, ele se torna um game de tiro em terceira pessoa. Sim, você leu direito. Infelizmente, nenhum dos dois lados funciona bem. A câmera do jogo funciona de maneira estranho em vários segmentos, tornando a experiência bem frustrante.

Outro elemento negativo é a facilidade de ficar perdido no jogo. Os estágios funcionam como um semi mundo aberto, contudo, é muito difícil de se situar e saber pra onde ir e o que fazer. Além da reciclagem de assets, os objetivos são marcados de maneira péssima, gerando uma confusão tremenda.

Conclusão

Surpreendentemente, é difícil de acreditar que o jogo tenha sido feito por devs veteranos na indústria. Quase nada funciona direito em Tamarin. A câmera é confusa, existem inúmeros problemas técnicos, o design das fases não é o melhor que poderia ser e existem conflitos na jogabilidade. No estado atual, recomendar Tamarin se torna uma missão impossível. Um começo difícil pra equipe da Chamaleon.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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