Review | Castlevania: Requiem

Ter a maravilhosa sensação de voltar a lutar ao lado do Richter Belmond e do Alucard é deveras intensa e alegre, já que agora podemos desfrutar desse jogo no PS4. É uma excelente pedida para você que ama clássicos de PS1, Sega Saturn, PSP e etc. Então, deixem-nos explicar devidamente o que significa você comprar e jogar o Castlevania: Requiem, coleção que contém o Rondo of Blood (Castlevania: Dracula X) e o maravilhoso Symphony of the Night.

Para quem não conhece a história, Castlevania: Rondo of Blood, conta a história de Richter Belmont, que busca derrotar o Conde Drácula e resgatar a sua amada Annette e as garotas de vilarejos próximos que foram sequestradas por ele.

Logo após os acontecimentos de Rondo of Blood, vem o Symphony of the Night, apresentando o vampiro mais amado de toda a franquia, Alucard, que almeja finalmente derrotar o seu pai, Conde Drácula, e no meio desta aventura acaba conhecendo Richter e Maria Bernard.

Bem, pra começar a explicar a nostalgia de jogar novamente os dois jogos da aclamada série da querida (ao mesmo tempo odiada) Konami, é importante salientar: algumas modificações foram feitas no jogo (coisa básica, sabe?) e que podem não te agradar de primeira, caso você seja um amante dos melhores jogos da série. Coisinhas como: scanlines (aquelas linhas que as tvs antigas tinham, lembram?), unida ao entrelaçamento e a suavização gráfica, são coisas que podem ser alteradas no menu, que as vezes pode ser até um pouco confuso.

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Existe a possibilidade também de mudar o idioma de voz do jogo para japonês ou inglês, escolher o formato da tela entre 16:9 (fullscreen) ou 4:3, com um plano de fundo baseado em áreas ou temas do jogo, e até mudar a configuração do controle do Rondo of Blood. A trilha sonora fiel e efeitos sonoros de época, são algumas das pequenas coisas que poderão divertir bastante a galera saudosista e ou amante da cultura japonesa.

Sobre o gameplay, tanto no Symphony of the Night quanto no Rondo of Blood, também é possível jogar com Maria (igual a versão do PSP) e desfrutar das suas magias e dos seus movimentos mais fluidos e melhor animados do que o do Alucard. Nostalgia bate ao relembrar os diálogos esperançosos e dos momentos fofos entre os dois! Vale lembrar que, no Rondo of Blood, foram mantidas as cutscenes que deram vida para o jogo, principalmente a do encontro de Annette e Richter.

Em questão da dificuldade, ela permanece a mesma! Isso deixa o jogo fiel no quesito “tentativa, treinamento e erro” e o faz muito bem! Aproveitamos o ensejo e deixamos aqui a dica do Capacitor: para você que ainda nunca jogou Castlevania, treine bastante, pois a dificuldade é uma das coisas mais importantes dos jogos do passado. É por causa da dificuldade que jogos como este são lembrados e amados.

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É claro que a história permanece a mesma e nada novo foi acrescentado, mas, para a galerinha que chega agora e quer experimentar e conhecer o hype que está sendo Castlevania (um abraço para a Netflix!), eles não encontrarão todos os elementos que nos fizeram apaixonados pela franquia. Um exemplo disso, é a falta do: “What is a man?A miserable little pile of secrets.”, além de outras frases icônicas, pequenas cenas e animações que fizeram a diferença naquela época. É perceptível a mudança de tradução e das vozes do jogo.

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Um fato triste que podemos acrescentar a essas coisas, é a falta de conteúdo extra que o jogo merecia. Nada mais além do jogo é oferecido, porém, independente de “só” ter isso, o jogo ainda faz muita gente se divertir em todo o mundo.

Mesmo com todos os prós e contras do jogo, Castlevania: Requiem vale muito a pena para aquele domingo da nostalgia ou até mesmo para aqueles que não conhecem o jogo. Mesmo sendo um re-re-re-re-relançamento (hehehe) O Capacitor da nota 4,5 pro jogo! Ele está disponível para PS4.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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