Crítica | Godzilla II: King of Monsters

Para os amantes dos “Kaiju Eiga” (palavra de origem japonesa, que significa basicamente, “filme de monstros gigantes”), Godzilla 2 entrega com louvor uma mitologia muito bem amarrada para o MonsterVerse que a Warner está nos apresentando.

5 anos após o primeiro filme, acompanhamos o Dr. Ishiro
Serizawa e da Dra. Wates (Ken Watanabe – Ultimo Samurai e Sally Hawkins – A forma da água), lutando por uma Monarch caindo aos pedaços e quase sendo tomada pelo governo dos EUA (olha o clichê aí, gente!), pelo fato dela ter descoberto e revelado a existência dos “predadores alfas” para o mundo.

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Nessa sequência, somos apresentados a uma nova família. Desta vez, Kyle Chandler (Bloodline), Vera Farmiga (Bates Motel) e Millie Bobby Brown (Stranger Things), são Mark, Emma e Madison Russel, uma familia que perdeu um membro no ataque de São Francisco (filme anterior).

Mas deixemos de introduções e vamos em frente.

Com um enredo bem parecido com o primeiro, o filme tem a mesma sequência de eventos e clichês, mas, pela forma que é entregue, amarra todas as informações necessárias para se construir um MonsterVerse de qualidade. Bebendo da fonte dos filmes base, como: Godzilla (1954), Mothra vs. Godzilla (1964) e Ghidorah, o Monstro Tricéfalo (1964) e Gamera (1965), as explicações para as aparições dos outros kaijus/daikaijus, são aceitáveis e envolventes.

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Infelizmente, nem todos eles tem um bom momento de tela, pois o foco é mais na batalha entre os daikaijugonistas (daikaiju + protagonistas, se me permitem a brincadeira). Mas o importante é a “construção” e o envolvimento do Gojira e de outros daikaijus com os humanos. Talvez, seja o ponto mais alto do filme.

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As atuações são aceitáveis e já conhecidas. Mas podemos bater palmas para a Millie Brown, que rouba a cena em diversos momentos do filme e faz diferente do que ela apresenta em Stranger Things. Não temos uma construção profunda da personagem, mas ela mostra pra que veio. Já o arco com o Dr. Serizawa, agrada bastante, tem o destaque e o envolvimento maior com a história e, talvez, carregue o filme com a sua carismática atuação.

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Com uma trilha sonora respeitável e envolvente, você fica preso entre a adrenalina, o hype, a torcida, e, a tensão, que aumenta nos momentos onde não existe trilha sonora. Usando a trilha clássica do “Gojira”, ela lembra bastante uma soundtrack oriental onde é bem aplicada para o filme.

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A direção de arte não é das melhores, mas entrega o necessário para o filme. Principalmente na parte da mitologia, onde apresentam algumas histórias e locais bem interessantes para o desenvolvimento da história.

Pela forma que Godzilla II: Rei dos Monstros é entregue, talvez, seja possível sentir levemente o potencial que os filmes de monstros/kaijus tem atualmente. Tivemos Rampage, Kong e agora, nos resta esperar (e talvez rezar) para ver se o Gojira permanecerá nas telonas ou se cairá no esquecimento.

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HADOUKEN!

O MonsterVerse está quase completo. E você com certeza deve ir assistir Godzilla II: King of Monsters que estreará dia 30 nos cinemas!


Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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