Crítica | Dragon Ball Super: Broly

Qual o sentimento que desperta em você, quando um filme é feito para contar uma história que já foi contada? Desmotivação? “É falta de criatividade”? “Estou indo por que sou fã? Talvez, apenas este último, seja o maior motivo que levará você a assistir Dragon Ball Super: Broly.

Contudo, ao assisti-lo, você esquecerá esses motivos e sairá satisfeitíssimo do cinema!

Ao recontar uma história há muito tempo conhecida, o filme faz, com toda certeza, que os conhecedores e amantes da franquia fiquem surpresos e talvez boquiabertos, com a forma que eles introduzem a família de Kakarotto, a rotina e a vida dos saiyajins e a forma como Broly é expulso do planeta Vegeta.

É válido ressaltar que toda a história foi reescrita e com isso, temos um Broly com muito mais personalidade e história. Ainda bem, já que os filmes anteriores não ajudaram muito o personagem. O pai do Broly, Paragas (ou Paragus), também tem um background interessante e bem amarradinho para resolver as coisas no futuro.

Para ter ainda mais história, a mãe do Goku é apresentada, finalmente temos a resposta direta se Raditz era ou não irmão de Goku, e saberemos que Vegeta (filho) se chama Vegeta IV (Vegeta Quarto). Só isso, já é fanservice suficiente para só uma pessoa!

Já no primeiro ato do filme, a impressão de que o filme será bom, é muito grande, pois, a direção de arte do filme é de qualidade! Excelentes animações, ambientes muito bem desenhados, lutas muito bem feitas (dá pra notar até algumas técnicas de artes marciais reais), e o mais importante de tudo: a dublagem impecável! Toda a dublagem consegue transmitir da melhor maneira o sentimento dos personagens para quem assiste (inclusive risadas o tempo inteiro!).

Romance, drama, amor e orgulho, são sentimentos que ajudam bastante a animação. Com bastante diálogo, explicações e situações novas, a história ficou muito bem amarrada e firme para uma nova saga se iniciar(e isso fica claro no decorrer do filme!). É possível até perceber que todos os atos do filme terminam em alguma pancadaria, visto que, sempre que termina, um novo diálogo se inicia para explicar novamente e deixar o espectador preso na história.

O filme se passa logo após o torneio do poder e faz com que a história tome o mesmo rumo que “A Batalha dos Deuses“. Existe a possibilidade dele fazer parte do próximo arco de Dragon Ball Super. Portanto, temos um Freeza muito mais intenso e perverso do que anteriormente (pra quem pensava que ele virou amigo de Goku, está muito errado!), até o Gogeta, que era spin off, de maneira gloriosa, rouba o filme e garante que será canônico também e assim vai. Pelo menos esperamos.

A quantidade de referências das sagas, dos filmes anteriores e até dos jogos, fazem um fanservice discreto, mas muito bem feito! A vontade é de contar todos, mas, deixaremos isso para você ter a melhor experiência! Continuando…

São tantos sentimentos envolvidos, que você ficará concentrado do início ao fim e com certeza sairá feliz ao ver que um personagem tão overpower ficou tão bom num filme! Vale muito a pena ver o renascimento do Lendário Super Saiyajin!

Dragon Ball Super: Broly, está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil!





Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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