Warcraft | Grande fracasso em bilheteria doméstica pode impactar os planos de uma provável continuação
Este ano os filmes de verão foram meio frustrantes. Não significa que não tiveram filmes bons, mas a maioria acabou por ser filmes que esquecemos assim que saímos das salas de cinema. Para muitos, Warcraft, adaptação cinematográfica da famosa franquia de jogos, cai nesta categoria – principalmente nos Estados Unidos.
Enquanto Warcraft (que não foi nada barato) arrecadou US$47 milhões nos Estados Unidos, ele fez US$158 milhões somente na China. O filme não foi um fracasso de bilheteria, entretanto as produtoras costumam se preocupar muito com a bilheteria auferida nos Estados Unidos, e o resultado de Warcraft neste aspecto foi bem alarmante.
Duncan Jones, diretor do filme, conversou com o Thrillist sobre o filme:
“Estou igualmente orgulhoso e furioso quanto a Warcraft. Eu amo o filme. Eu passei tanto tempo trabalhando nele. Coloquei meu coração tentando fazê-lo funcionar. Partes dele, eu acho que funcionam mas também me enfurece que eu não consegui fazer as coisas funcionarem da maneira que eu sabia que precisavam funcionar para fazer o filme que eu sabia que poderia ser.”
Parece um discurso um pouco amargo para um filme que não foi um fracasso de bilheteria no mundo. Mas, dado o valor que é dado à bilheteria americana para os filmes, é compreensível.
Jones foi além e falou sobre seus planos para uma sequência:
“Se houver a oportunidade para fazermos outro filme no universo de Warcraft, acredito que no primeiro a gente tenha feito um bom trabalho em estabelecer um universo. Eu adoraria capitalizar e trabalhar duro por uns 3 anos e meio e poder me divertir um pouco criando em um mundo que trabalhei muito para trazer às telas. Então, quem sabe? Talvez eu seja masoquista.”
Considerando a bilheteria mundial, não seria uma ideia ruim lançar uma continuação. Entretanto, o estúdio o faria visando muito mais a bilheteria mundial do que a doméstica. Só resta aguardar para saber quais serão os planos para Warcraft.
Confira a nossa crítica para o primeiro Warcraft: