Rogue One | Guia visual traz mais detalhes e conexões do filme com o universo Star Wars

Não precisa ser muito fã para saber que Star Wars é uma das franquias que possuem um dos universos mais ricos, transcendendo o cinema e expandindo o seu lore através de livros, quadrinhos, jogos e animações.

Além do universo expandido atual, Star Wars ainda conta com um Universo Expandido excluído, hoje publicado sob o selo Legends,  que ainda serve de base para muita coisa que entra para o novo cânone, administrado pela Disney.

Em Dezembro de 2016, a franquia lançou o seu primeiro filme que não faz parte de uma trilogia e não tem como foco ninguém da família Skywalker. Rogue One: Uma História Star Wars, além de expandir o universo trouxe diversos detalhes novos, e o guia visual do filme complementa o filme com informações ainda mais interessantes.

Separamos aqui algumas informações que merecem destaque:

O nome dos Death Troopers não surgiu da habilidade de matar dos soldados

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“Só um Stormtrooper Imperial poderia ter uma pontaria precisa como essa.” KENOBI, Obi-Wan.

Apesar do que disse Obi-Wan em Uma Nova Esperança, os Stormtroopers não são famosos por sua pontaria. No entanto, Rogue One apresentou os Death Troopers, que vestiam uma armadura preta mais ameaçadora que a dos Stormtroopers clássicos. Contudo, parece que o nome tem origem de um projeto do Diretor Krennic para reviver cadáveres que lutaram para o império.

Essa descrição remete ao livro “Troopers da Morte” ou Death Troopers no inglês, tal qual os soldados de Krennic. No livro, existe o projeto I71A que passa a ser chamado de A Doença e a infectar os Stormtroopers Imperiais. O livro é como um conto de zumbis no universo Star Wars, porém este foi retirado do cânone no momento da compra da Lucasfilm pela Disney, ganhando status de “Legends”.

Mas, como tem ocorrido com frequência, o novo cânone tem bebido muito da fonte do antigo universo expandido. Com isso, descobrimos o Projeto Blackwing, também conhecido como “A Doença”, que era um vírus criado acidentalmente pelo grupo de pesquisas armamentistas do Império Galático enquanto trabalhava para reviver tecidos necrosados. E o mais interessante é que isso é parte do cânon!

O projeto apareceu novamente no game Star Wars: Commander, lançado em 2014.

Então, é possível que os Death Trooper sejam parte desse projeto. Contudo, nada disso foi confirmado.

Mais de uma religião venera a Força

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Em Star Wars: O Despertar da Força, há menção a uma Igreja da Força, pelo personagem Lor San Tekka. Essa pode ser uma das muitas religiões que veneram a Força.

Em Rogue One, conhecemos dois Guardiões dos Whills, Chirrut e Baze. A religião dos Discípulos dos Whills, seria uma das mais antigas. Além desta existe também a Irmandade do Semblante Beatífico, uma ordem de monges reclusos e o Clã de Toribota, que crê na Força de maneira menos fervorosa.

O termo Whills data desde à concepção de Star Wars. George Lucas havia criado o “Journal of the Whills” (Diário dos Whills) que seria usado como uma ferramente narrativa para conectar o universo de Star Wars ao mundo real. Apesar da ideia ter sido abandonada, o diário foi mencionado na novelização do Despertar da Força, que apresenta uma citação do mesmo, tornando-o canônico.

Cassian Andor foi um agente da Fulcrum

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Star Wars: Rebels introduziu a Fulcrum como o codenome da ex-Jedi Ahsoka Tano, como uma agente da Rebelião que se formava. Mas “Fulcrum” é muito mais do que Ahsoka, o code-nome também foi adotado pelo Agente Imperial Kallus que passa atuar como um agente duplo ao longo da série.

Agora também é revelado que Cassian Andor também é um dos soldados que serviram sob este code-nome.  O guia lista o code-nome Fulcrum como um dos Alias do soldado rebelde.

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Se Rogue One já era recheada de referências a Rebels, essa é a cereja do bolo!

Os Decraniados 

O Guia Visual menciona os Decraniados, Ciborgues sem cérebros. Criados a partir de pessoas que se feriram granvemente e/ou que tiveram de passar por algum procedimento cirúrgico de remoção do crânio.

Rogue One segue em cartaz nos cinemas. Confira a nossa crítica.

Fonte: io9.

 

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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