Review | The Falconeer (PS5)

The Falconeer é um projeto de um homem só. Antes exclusivo do Xbox, o jogo foi criado pelo genial Tomas Sala. Através dessa informação você já consegue concluir uma coisa: o jogo se trata de um projeto indie bastante ambicioso. Tive a oportunidade de testar uma versão de Preview no PlayStation 5. O texto a seguir foi feito tendo como base esta versão. Vale mencionar que os conteúdos adicionais da versão Warrior ainda não estavam disponíveis para acesso.

Apesar de não ser um AAA, The Falconeer não economiza em ambição. Isto fica evidente logo no começo através da riquíssima lore do jogo. O mundo do game é dividido entre diversas facções e a luta entre “classes” sociais é vital na narrativa. Os jogadores podem escolher qual facção pretendem se aliar e qual o tipo de montaria que querem ter acesso.

O começo de The Falconeer

Como o próprio nome já entrega, as montarias (falcões) são a estrela da jogabilidade. Você vai passar o tempo (quase) todo voando pelo mundo aberto do título enquanto completa missões. Seja derrotando piratas, escoltando navios ou levando baús para postos comerciais, no geral as missões da campanha e as secundárias são bem lineares e fáceis de serem completadas por qualquer tipo de jogador.

No quesito atividades secundárias, existe um leque atrativo de coisas a serem feitas que extenderão o tempo de jogatina. Estas tarefas auxiliam o jogador a ganhar mais dinheiro para equipar a montaria ou/e desbloquear novas opções para se montar.

Top Gun de Falcão

Os Falcões podem ser equipados e melhorados com armas poderosas, mutagênicos e cantigas de guerra. No geral os controles fluem bem e o DualSense faz toda a experiência brilhar bastante no PS5. Tudo isso rodando de maneira bem suave com 60 FPS.

O belíssimo céu de The Falconeer

Os controles são bem responsivos e os jogadores possuem um acervo de movimentos que podem ser usados tanto ofensivamente quanto defensivamente. Apesar de já existir títulos similares, o take genial de Tomas ajuda a diferenciar The Falconeer dos demais jogos do gênero. O game mescla elementos de fantasia com um contexto social muito bem vindo.

Infelizmente senti que as missões principais da história não acompanham totalmente o conteúdo mais crítico do jogo, mas, por ser uma versão de Preview, não tive acesso a todas elas, logo, isso pode mudar no jogo final!

Ambição nas Nuvens

Em suma, gostei demais de todo o tempo que passei em The Falconeer. A cada segundo voando pelas terras da Great Ursee, não conseguia parar de pensar o quanto que é inacreditável saber que quase tudo ali foi criado por um único desenvolvedor. Mal posso esperar para jogar a versão final do jogo e trazer um review em definitivo. Por enquanto, as impressões são as melhores possíveis!

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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