Review | Syrup and the Ultimate Sweet

A editora Ratalaika Games é famosa por fazer ports de jogos mobile para os consoles da atual geração. Outra coisa pela qual eles são conhecidos é que muitos de seus jogos têm troféus de platina rápidos de serem conquistadas. Recentemente, a Ratalaika anunciou que ia fazer ports de novels, jogos/romance com pouquíssimas interações.

A história do jogo é protagonizada por Syrup, uma alquimista de doces que administra uma loja. Em um dia aparentemente normal, a lojista encontra um golem de doces em seu porão. É aqui que, dependendo de suas escolhas, você prolonga ou encurta a duração do jogo.

Ao todo são 10 finais que devem levar cerca de 60 minutos para serem descobertos. A história conta apenas com 5 personagens: Syrup, Gumdrop, Toffee, Pastille e Buttescotch. Cada um tem personalidades bem excêntricas e suas devidas importâncias na trama. Apesar da variedade de personagens, os cenários e diálogos quase não variam, tornando o jogo um dos visual novels mais simples que existem.

Visualmente falando, Syrup and the Ultimate Sweet aposta em gráficos cartoonescos, lembrando um desenho voltado para crianças. Com uma grande presença de cores e uma estética próxima do chiibi, a estratégia usada deixa claro qual tipo de público o game pretende atingir.

Com uma duração bem curta, o jogo não chega a cansar o player, o que é um ponto positivo. No entanto, sua extrema simplicidade e breve duração acabam excluindo qualquer fator replay da obra, fazendo com que ela perca valor. No geral, a recomendação é pra quem é muito fã de novel ou procura uma platina rápida e fácil de ser conquistada.





Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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