Review | Solo: Islands of the Heart

Solo: Islands of the Heart é um jogo de plataforma da empresa Merge Games. Diferente da maioria dos jogos do gênero, Solo tenta se diferenciar abordando temas como filosofia, psicologia e poesia. A jornada aqui é algo bem introspectivo e que almeja “falar” com os sentimentos de quem joga.

A jogabilidade consiste em ultrapassar uma série de seções de plataforma ou movimentar caixas. Os jogadores podem usar caixas de madeira para formar pontes e plataformas que possibilitam a travessia para os três arquipélagos presentes no game. No universo do título, existem grandes totems adormecidos que precisam ser despertados. Nosso papel é ativar esses totems e conversar com cada um deles. O totem sempre concede um conselho e faz uma pergunta ao jogador. Cada pergunta apresenta três possíveis respostas. No jogo, não existem respostas certas ou erradas, portanto, escolha a que mais condiz com sua personalidade.

Solo: Islands of the Heart

O protagonista do game é um marinheiro criado a partir de três perguntas: gênero, orientação sexual e nome. Apesar da existência de três categorias de escolhas, apenas a aparência do personagem é alterada, todo o resto do jogo continua o mesmo. Como mencionei acima, a aventura aqui se trata de uma jornada introspectiva. O propósito final é que você entenda melhor seus próprios relacionamentos e como você interage com o amor em sua vida. Algo bem ousado para um game indie de baixo orçamento.

Solo: Islands of the Heart

Conclusão

Solo: Islands of the Heart é uma grata surpresa de 2019. Com foco no sentimentalismo e na busca pessoal, o jogo entrega de forma direta e indireta uma viagem dentro do universo que habita em cada um de nós, promovendo visões diferentes sobre relacionamentos e amor. Se você gosta de um bom jogo de plataforma casual, essa é uma aposta certeira!

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.