Review | Skully

Skully é um novo jogo de aventura e plataforma desenvolvido pelo estúdio Finish Line Games. Inspirado por Knack, a obra é protagonizada pela caveira Skully. A história do jogo é centrada na disputa envolvendo quatro irmãos elementais. Um desses irmãos decide criar Skully para salvar a ilha e reunir os irmãos.

Apesar da história aparentemente clichê focada no público alvo infantil, o resultado final é impressionante, entregando ensinamentos necessários em tempos tão sombrios. A jornada conta até com reviravoltas peculiares que ajudam o jogador a manter o interesse pela obra.

A Última Esperança

A movimentação de Skully é bem peculiar. Ele percorre o mapa rolando. O personagem também consegue pular e subir em raízes (meio inusitado, afinal, ele não possuí membros). Um detalhe interessante no jogo é a capacidade de Skully invocar três formas alternativas. A invocação pode ser realizada através dos diferentes checkpoints presentes nos níveis.

Como era de se esperar, cada uma dessas formas apresenta habilidades específicas que são necessárias para atingir locais específicos do mapa. Uma forma consegue esmagar pedras e arremessar o personagem, enquanto as outras possuem aumento na velocidade de movimento e melhoria na capacidade de pulo.

Um detalhe peculiar nessas transformações reside no fato de como elas acontecem! Skully consegue se transformar ao se banhar em poças de argila. Todo o processo lembra bastante outro game bem famoso do gênero: Knack. Ao analisar o todo, as muitas similaridades em jogabilidade e narrativa dos dois títulos ficam bem evidentes!

Conclusão

Skully é um bom jogo de plataforma e aventura feito para todas as idades. Apesar de não ousar em nenhum aspecto, o game entrega uma experiência que vale a pena ser vivida, principalmente se você gostar do gênero.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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