Review | Rogue Company (Early Access)

Rogue Company é o novo shooter competitivo da Hi-Rez, companhia responsável pelos games: Paladins, Realm Royale e Smite. Muito criticada graças as similaridades de seus games com títulos de outras empresas, a empresa busca a redenção e, claro, o sucesso com seu novo game. Rogue Company é um jogo de tiro competitivo em terceira pessoa extremamente promissor. Nós recebemos um código de PS4 para tecer esta análise, mas, vale mencionar o seguinte: atualmente o jogo encontra-se em fase de acesso antecipado.

Modos de Jogo

Durante meu tempo com o jogo, haviam dois modos disponíveis: Investida e Demolição. No modo Demolição, você precisa plantar uma bomba e defender o local até que ela exploda. É um modo bem tradicional de jogos deste tipo. Ao todo são 7 variações de mapas que trazem um frescor interessante para as partidas.

No modo Investida, mais voltado para a diversão e casualidade, os jogadores precisam capturar um objetivo ou eliminar os oponentes para reduzir a quantidade de vidas inimigas. Enquanto restar vidas de sua equipe, você vai continuar reaparecendo. É necessário vencer 3 rounds para se consagrar como vitorioso.

Apesar dos modos serem bem divertidos, por existir apenas dois deles, o game se torna um pouco enjoativo após jogar sessões longas. Como se trata de um acesso antecipado, não deve demorar muito para que novos modos aportem no jogo!

Os Agentes

Surpreendentemente o jogo conta com 13 agentes diferentes, onde cada um tem habilidades e equipamentos próprios. O design de alguns lembra bastante personagens de outros games. Um exemplo é o personagem Saint, capaz de enviar um drone para recuperar aliados caídos. Ele lembra muito o personagem Lucio de Overwatch.

Rogue Company


Como o game se trata de um título gratuito, alguns personagens não estão desbloqueados de maneira imediata. Você precisa comprar eles com a moeda premium do jogo ou com o recurso gratuito que é conquistado ao jogar partidas e completar missões diárias.

A Jogabilidade

Extremamente divertida e responsiva, a jogabilidade de Rogue Company me impressionou muito positivamente. Os controles são bem responsivos e fluídos. Você consegue rolar, pular e escalar muros e caixas.

O gunplay está bem primoroso, com um hitbox preciso e consistente. O TTK, tempo para derrotar os adversários, também está agradável e dinâmico, gerando bons embates contra a equipe inimiga!

Monetização

Felizmente, diferente de outros títulos com a mesma proposta, a monetização de Rogue Company não é nem um pouco predatória. Você consegue desbloquear os personagens jogando normalmente e em um ritmo interessante. Atualmente a loja do game apresenta três pacotes diferentes: o Kit de Fundador Iniciante, o Fundador Padrão e o Fundador Supremo. Os pacotes oferecem desbloqueio de personagens, moedas premium do game e alguns itens cosméticos! Em suma, todos os itens não causam mudanças na jogabilidade, apenas no visual.

Muito provavelmente o jogo deve receber um Passe de Batalha quando for lançado de maneira oficial. Com a finalidade de alavancar as receitas geradas pelo título, este modelo de monetização é bem “amigável” e não divide os consumidores em relação ao conteúdo.

Conclusão

Apesar de estar em Acesso Antecipado, Rogue Company é um jogo muito promissor que deve ter um belo futuro. Em contrapartida, seu sucesso depende da capacidade do estúdio de manter o jogo atrativo ao longo do tempo com adições constantes de conteúdo. Se isso vai acontecer, é outra história. Mas, espero que todos os adeptos do gênero e da proposta se aventurem no título, com certeza não irão se arrepender!

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.