Review | Rad Rodgers

Rad Rodgers é um jogo de Plataforma/Ação publicado pela THQ Nordic. Disponibilizado para PC no dia 1 de Dezembro de 2016, o game será lançado amanhã (21) nos consoles.

O Enredo

O jogo conta a história de um jovem garoto chamado Rad. Rad é um garoto dos anos 90 que ama video games e odeia ir para escola. Quando sua mãe aparece em seu quarto e o manda dormir, o garoto se recusa e a mãe desliga o seu console. Assim que a mãe do garoto sai do quarto, ele vai até a cama e de repente o seu console ganha vida, arrastando Rad para um mundo virtual.


O console de Rad ganha vida e se chama Dusty. Em um vídeo bastante humorado, Dusty ordena que Rad pegue uma arma e siga o seu caminho. É aí que começa a aventura do garoto.

O Mundo de Rad Rodgers

O único enredo do jogo se resume a cena inicial, após isso, temos acesso ao “Mapa Múndi” com os diferentes níveis do jogo. Basicamente entramos no nível, coletamos as 4 peças para abrir os portais e continuamos seguindo em frente.

A variação do level design existe, porém, não existem mudanças nas mecânicas e a interação com o cenário é mínima. Um diferencial que poderia ser interessante é o mundo pixelizado acessado por Dusty. Nós estágios, Rad acaba encontrando com glitches que impedem o avanço no nível. Cabe então a Dusty acessar o mundo pixelizado e consertar esses glitches, tornando possível avançar na fase.

Como todo jogo de plataforma, os estágios apresentam seções secretas contendo vidas, capacetes que servem para customizar o personagem ou diamantes. A maioria das áreas secretas não estão bem escondidas, porém, são bem difíceis de serem acessadas, demandando precisão e agilidade dos jogadores.

Relembrando Clássicos

Rad Rodgers não esconde sua maior fonte de inspiração: os jogos plataformas dos anos 90. Lembrando títulos como Conker e Shadow Complex, o jogo acerta em cheio no quesito jogabilidade. Seus controles são simples e intuitivos, gerando uma jogabilidade dinâmica.

É possível mirar com o botão direito do analógico em qualquer direção desejada. Alguns inimigos estão em posições bem inusitadas, demandando uma mira precisa.

Ao longo de sua curta aventura, Rad terá acesso a diferentes armas como: lança-chamas, metralhadora, canhão de laser ou um lançador de granadas. Com esse arsenal, fica mais fácil destruir os inimigos espalhados no mapa. O único problema nessa estrutura é a impossibilidade de mudar de arma a qualquer momento. Ter essa liberdade de troca tornaria o jogo mais divertido e contribuiria para uma jogabilidade mais variada.

Mas já acabou?

Apesar de conter 5 níveis a mais do que o jogo original, Rad Rodgers continua sofrendo com a má distribuição de níveis. Os 8 níveis principais são longos e acabam tornando a experiência enjoativa. Talvez uma opção melhor seria encurtar os níveis e aumentar a quantidade, diminuindo a repetição do jogo.

Apesar de conter itens colecionáveis e chapéus que alteram o visual do personagem, o enredo praticamente inexistente do jogo tiram toda a importância dos colecionáveis, valendo apenas para aqueles que buscam os 100% do jogo. Quem jogar na versão do Playstation 4, terá uma surpresa desagradável. O jogo não conta com o famoso troféu de Platina, tirando ainda mais a importância de atingir os 100% do jogo.

Conclusão

Rad Rodgers funciona bem na parte técnica, mas o jogo deixa a desejar na jogabilidade e enredo. Apesar de conter um grande potencial, o game não consegue atingir o nível esperado. Apesar das falhas, o propósito principal do jogo é de certa forma cumprido: provar que ainda existe espaço para os jogos de plataforma da década de 90.

Essa review foi feita com uma cópia do game para Playstation 4 cedida pelo representante da THQ Nordic.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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