Review | Paradox Soul

Publicado pela Ratalaika Games, Paradox Soul é um metroidvania sci-fi protagonizado pela Dr. Alli Rose, uma cientista que está tentando escapar de um laboratório de testes situado na Islândia na década de 80. Apesar do componente narrativo, praticamente não existem textos ou cenas de história no jogo. Isso é uma pena, afinal, o estúdio poderia tornar o título um pouco mais atrativo se adicionasse uma história.

Por ser um metroidvania, a jogabilidade é um tanto limitada, ainda mais sendo estruturado como um jogo 2D. É possível agachar, pular e deslizar pelas diferentes salas do game. A medida que o jogador progride, novas habilidades são conquistadas, como a possibilidade de disparar cargas elétricas. Ao todo a experiência dura cerca de 40 minutos. Não demora muito para acharmos uma super armadura e uma metralhadora que possibilita nossa defesa dos soldados da instalação. Apesar da curta duração, o jogo apresenta lutas contra chefes bem divertidas que concedem habilidades possibilitando a progressão.

Falando em progressão, o jogo é bem linear e dificilmente os jogadores ficarão presos ou sem saber pra onde ir. Parece que o estúdio conheceu bem suas limitações e felizmente escolheu a duração certa para o título. No combate, o jogador pode utilizar o sistema de cobertura competente para evitar que os disparos inimigos o atinjam. Caso você seja derrotado, você recomeça a jornada no início da última área visitada, o que torna as coisas bem fáceis. 

Conclusão

Com visuais retrôs, mecânicas bem introduzidas, jogabilidade funcional e uma duração bem escolhida, Paradox Soul é um bom indie que pode ser consumido entre as jogatinas de AAAs. A cereja do bolo é a platina fácil e rápida de ser conquistada, demandando apenas 40 minutos do jogador.


Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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