Review | Ori and the Will of the Wisps

Se um jogo que você gosta, é premiado e ganha uma continuação, nada mais justo do que valorizar mais uma vez, aquela obra de arte que cativou o seu coração, não é? E sim! Estamos falando do Ori and the Will of the Wisps! (Ah, vá! Tá ali no título!)

Levando em consideração tudo o que aconteceu no primeiro jogo, inclusive no que se refere aos seus sentimentos (hahaha), a sequência do Ori and the Blind Forest não deixa a desejar e entrega com qualidade uma nova história com reviravoltas inesperadas e talvez, sentimentos ainda mais intensos.

Começamos com a apresentação de um novo personagem, a Kun! Uma corujinha maravilhosa que logo nos primeiros minutos do jogo consegue a sua atenção e cativa o seu coração imediatamente. Ela será o foco do jogo dessa vez e é onde a história se desenrola.

Em um novo continente, com uma realidade um pouco mais densa do que a anterior, Ori parte com Kun ao encontro do inexplorado onde encontra uma nova comunidade, com locais outrora habitados, porém desgastados e perdidos por causa do tempo e da falta de proteção. Da mesma forma que no primeiro jogo nós temos uma árvore protetora, neste local, já teve um também.

Obviamente também temos novos ataques, uma nova árvore de habilidades que precisa de muita, mas muita exploração para ser completada e agora, temos muito mais sidequests para ajudar alguns amiguinhos que encontramos no meio da jornada. Nesse ponto, é até interessante, pois força você a querer saber mais sobre a história daquele ambiente.

Direção de arte? Impecável como sempre! Efeitos, movimentação, ambientação, trilha sonora e principalmente narrativa, são elementos que nem precisamos dizer que foram assertivos em harmonia, para alcançar o coraçãozinho dos gamers. A Moon Studios nem brinca em serviço. Porém, nem tudo são flores.

Ao longo da gameplay, você consegue perceber muitos elementos que existiam no jogo antigo. Mecânicas, iguais, até! Algumas partes do jogo, você tem a sensação que está repetindo a mesma coisa do primeiro jogo só que com chefões diferentes e ou ambientes diferentes. Não é de todo mal, claro. Mas para quem é mais criterioso, isso pode ser um incômodo.

Voltando um pouco com as sidequests, para quem não tem tanto tempo para explorar o jogo e que não liga para conquistas, o jogo flui normalmente. Mas, se você é do tipo que quer zerar 100%, é capaz de sentir aquela fadigazinha básica de repetição e de extensão do jogo. Vai se cansar bastante pois muita coisa só é alcançável após você avançar muito na história. Neste ponto, você já se perdeu, esqueceu e etc. Coisa básica e talvez irrelevante em alguns casos, mas que precisa ser lembrada.

A gameplay do jogo, dura em média umas 6 a 8 horas dependendo de quanto tempo você leve para explorar e entender os puzzles maravilhosos que o jogo te faz resolver. Vale cada minuto gamer que você tem!

Ori and the Will of the Wisps é uma sequência maravilhosa e que vale muito a pena jogar! Está disponível no Xbox e no PC! O jogo merece nota 4.5 sem sombra de dúvidas!

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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