Review | Omno

Omno é um jogo que estava completamente fora do meu radar. Com uma enxurrada de lançamentos em Julho, ficou difícil acompanhar todos os títulos que chegaram ao mercado neste mês. Contudo, como uma obra do destino, o YouTube acabou indicando o trailer do game pra eu assistir. A proposta me fisgou e bom, obrigado YouTube!

Surpreendentemente, Omno foi desenvolvido por uma única pessoa. Jonas Manke é a mente brilhante por trás do jogo. Benedict Nichols assinou a trilha sonora sublime. Jonas trabalhou 10 anos como animador freelancer.

O que é Omno?

Omno é uma aventura pacífica focada na exploração e resolução de puzzles. O protagonista do jogo lembra bastante um pastor de ovelhas, caminhando pelos cenários abertos com o seu cajado. Contudo, o personagem adquire poderes fantásticos ao longo de sua jornada carregada de emoção.

Não irei dar spoilers da história, mas, saiba que a mesma tem uma carga emocional forte e o desfecho é um tanto surpreendente. A duração também está na medida, Omno acaba não sendo muito longo e nem tão curto.

Como mencionei acima, Omno se trata de uma aventura pacífica. Não existe combate no jogo, apenas exploração. As habilidades que o protagonista adquire no jogo são todas de travessia: a capacidade de planar, se teletransportar e de se lançar para frente. Se você gosta mais de games frenéticos e violentos, é melhor ir procurar outro título que se adeque mais ao seu jogo.

A exploração de Omno

Vasculhar os diferentes biomas são o ponto central do jogo. Aqui, você pode interagir com a fauna e a flora para obter Luz. Com a Luz, você consegue ativar altares para obter esferas que permitem o progresso na história e a viagem para outros biomas. O game possui 41 espécies de animais, sendo alguns lendários que te levam para outros biomas e rendem momentos espetaculares na história.

Um dos animais lendários do jogo

Basicamente, a aventura é bem linear e o objetivo é coletar as esferas mencionadas e continuar seguindo em frente nos biomas. A única atividade secundária, se é que podemos chamar assim, é a coleta de caixas que servem como Codex, provendo os colecionáveis do jogo. Cheios de informações, os arquivos dão um panorama melhor para o mundo, contudo, eles não são necessários para entender a narrativa principal de Omno.

Omno: Vale a Pena?

Provavelmente o jogo não estava em seu radar. Tudo bem, ele não estava no meu também. Após desbravar 100% do jogo em 3 horas, fiquei muito feliz com o resultado e o final da experiência me surpreendeu de um jeito que jamais esperaria. Jonas Manke, um exército de um homem só, conseguiu criar e entregar uma aventura emocionante, que merece ser vivida por todos os apreciadores de um bom indie!

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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