Review | Mortal Kombat 11

Com quase 27 anos de idade, a franquia Mortal Kombat se tornou a maior referência da indústria em relação ao gênero de luta. O lançamento mais recente da saga é Mortal Kombat 11, jogo que promete fechar com chave de ouro a participação da série na atual geração de consoles.

O modo História dá continuidade aos eventos de Mortal Kombat X, game lançado em 2015. Raiden decidiu ser júri e executor de todas as ameaças ao Earthrealm. Após a execução de Shinnok, uma nova antagonista aparece com o objetivo de reescrever a história do Universo. Graças a capacidade de manipulação do tempo pertencente a Kronika, o jogo possui encontros épicos e levemente insanos, como Johnny Cage do presente lutando contra sua versão mais jovem.

No sentido técnico da história, o modo brilha bastante graças ao roteiro impecável, uma atuação de voz de ponta e uma dublagem igualmente gloriosa. Os fãs da saga irão se esbaldar com o material produzido pelo estúdio Netherrealm, principalmente pela riqueza de detalhes, com a história pulando entre dimensões, mundos e raças alienígenas.

Ruma Hollyfield!

Mantendo a tradição da franquia, Mortal Kombat 11 é o mais sangrento da série. Com finalizações brutais e uma quantidade absurdamente grande de sangue, os jogadores que adoram violência irão se esbaldar no novo título da série. Graças aos novos sistemas de combate, as lutas estão muito mais cadenciadas e “pesadas”, trazendo um teor mais tático aos combates.

Quando a barra de vida do lutador cai, os jogadores podem executar um ataque chamado de Final Blow. Servindo como substituto dos conhecidos X-Ray, esses ataques causam uma quantia devastadora de dano e podem mudar o rumo de um confronto. Claro que não existe a garantia que esses ataques acertem o adversário, então é recomendável tentar encaixa-los em um combo para destroçar um oponente com facilidade.

Montando seu Herói

A maior mudança na franquia foi a inclusão do sistema de Gear. Quem conhece Injustice já está familiarizado com o sistema, visto que é bem similar. Apesar de não alterar a jogabilidade, o sistema permite uma extensa customização dos personagens, permitindo que o jogador crie sua própria versão.

O problema no sistema é o incentivo agressivo às microtransações, fator extremamente criticado pelos jogadores e que deve ser corrigido pelo estúdio. Previamente a correção, estimava-se que seria necessário cerca de 26 mil dólares para desbloquear todos os cosméticos.

Conclusão

Mortal Kombat 11 traz inovações para a franquia mais amada no gênero de lutas, entregando uma despedida incrível na atual geração de consoles. Se você é fã do gênero ou da saga, pode ir sem medo que não vai se arrepender!

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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