Review | JackQuest: The Tale of the Sword

Jogos no estilo metroidvania são cada vez mais comuns na atual geração de consoles. Por exigirem um tempo e um custo menor de produção, essa estrutura acaba sendo a mais adotada por desenvolvedores independentes que não carecem de orçamentos gigantescos para bancar suas produções.

Esse é o caso de JackQuest: The Tale of the Sword, um jogo de ação desenvolvido pelo estúdio NX Games e publicado pela Blowfish. Com gráficos retro, o jogo nos coloca na pele de Jack, um guerreiro que acaba partindo em uma jornada para recuperar a mulher que ele ama (Mario, é você?). Amigos durante muito tempo, na hora que Jack vai confessar seu amor a Nara, o vilão Korg a captura.

Basicamente essa é toda a história que o jogo contém. Ao percorrer os cenários e conversas com os personagens, nenhum trecho sobre a história é adicionado, o que é triste, visto que nenhum detalhe sobre o mundo do jogo ou as criaturas do mesmo é revelado ao jogador. A única coisa coletada é a espada Kuro, que contém uma grande importância na trama geral.

Apostando no Fácil

JackQuest se atém a sua proposta e não tenta entregar nada que não consegue. As mecânicas do jogo são bem simples e intuitivas, o que é bom, visto que a experiência nunca fica frustrante. O nível de desafio também é aceitável, apesar de que alguns trechos acabam sendo fáceis demais. A dificuldade do jogo reside em você se localizar, visto que no começo não existe um mapa e todos os cenários e objetivos apresentam o mesmo design.

A grande “trollagem” do estúdio é que mesmo dando um mapa no meio da trama, o mesmo não aponta onde você está. Cabe ao jogador utilizar seus conhecimentos sobre cartografia para tentar identificar em que trecho do mapa o personagem está localizado.

É possível coletar itens que aumentam a quantidade de HP do personagem. Alguns poderes especiais como a capacidade de dar saltos duplos também está presente, aproximando um pouco a aventura de um RPG. Também é possível comprar itens com um mercador que aparece em alguns pontos do mapa, o que torna a jornada de Jack um pouco mais fácil.

Conclusão

Misturando diversos títulos já conhecidos com o gênero metroidvania, JackQuest: Tale of the Sword entrega uma experiência simples, divertida e com uma duração curta. O game é a pedida certa para os jogadores que buscam por uma aventura descompromissada e sem grandes desafios, com um toque de nostalgia do SNES.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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