Review | GRIS
Mesmo com tantas obras emblemáticas que marcaram época na indústria dos games, muitos relutam a considerar o segmento como arte. Essa não é uma discussão nova.
Enquanto muitos enxergam apenas “bits and bytes” nestas obras grandiosas, outros sabem apreciar a beleza de se criar “arte interativa”, onde pode-se apreciar visuais estonteantes enquanto atuamos como parte da narrativa.
Neste segmento surge GRIS, game lançado pela Devolver Digital e desenvolvido pelo Nomada Studio. Com um visual incrível e uma jogabilidade fluida e relaxante, o jogo é sem sombra de dúvidas uma obra de arte.
Visual
À primeira vista, o jogo já nos fisga pelo seu jogo de cores e visual extremamente artístico. Só de apreciar as “pinturas” proporcionadas pelo game, a experiência já tem o seu valor.
Ao longo das fases, vamos sendo levados por diversos cenários impressionantes que vão nos causando diversas sensações.
Jogabilidade
A jogabilidade do game é tão envolvente quanto os seus visuais. De maneira sutil e delicada, Gris vai nos levando a resolver mistérios a fim de ajudar na progressão da personagem.
Usando de puzzles em um cenário plataforma, o game consegue ser desafiador sem frustrar ou estressar o jogador, sempre mantendo-se fiel à sua aura. Os enigmas vão se tornando cada vez mais complexos à medida em que progredimos.
Storytelling
À primeira vista, é possível pensar que trata-se apenas de um jogo “jardim zen” que trará apenas puzzles e enigmas sem uma história que envolva. Contudo, o game conta com uma história bem interessante, contada de modo sutil sem deixar de ser envolvente e intrigante.
Conclusão
GRIS é um jogo apaixonante. Sem dúvidas, um dos mais belos games dos últimos anos, que certamente vai envolver os jogadores com os enigmas e desafios na mesma medida em que irá encantar com seu visual estonteante.
GRIS está disponível para PC e Nintendo Switch.
Esta review foi feita com uma cópia do game para Nintendo Switch cedida pela Devolver Digital.
