Review | Darksiders Genesis

Darksiders Genesis é o novo jogo da famosa franquia de hack’n slash. 10 anos após o lançamento do primeiro jogo, o novo título da saga entrega uma experiência bem diferente da que os fãs estavam acostumados. O jogo foi disponibilizado hoje (14) nos consoles da atual geração.

Protagonizado por War e Strife, este último sendo um Cavaleiro do Apocalipse inédito na franquia, o jogo foi estruturado como um RPG de ação isométrico, onde a câmera é vista de cima como em Diablo e Torchlight. Apesar da mudança, o título entrega uma experiência autêntica da série e, arrisco a dizer, a mais divertida já feita.

Sobre a História

Caso você nunca tenha tido um contato prévio com a franquia, pode ficar tranquilo. A história do jogo funciona como um prequel, portanto, não existe necessidade de estar familiarizado com qualquer elemento da saga. Claro que os jogadores veteranos terão uma vantagem a mais e um entendimento melhor dos eventos que acontecem durante os outros games.

Apesar da narrativa ser um tanto quanto previsível, a interação entre os irmãos War e Strife funciona de forma impecável, onde um serve como um contrapeso do outro tanto nas falas, quanto em jeito de agir e pensar. Essa exploração entre a linha brincalhona de Strife e o semblante mais sério de War tornam as missões ainda mais interessantes.

Jogabilidade

Muito mais do que um clone de Diablo, Darksiders Genesis entrega uma experiência autêntica de seu universo, a única grande diferença é o posicionamento da câmera, mas, o feeling do combate, inimigos, habilidades, tudo lembra bastante os títulos prévios da série.

A dualidade dos personagens também ajuda a trazer variação no combate do jogo. War é especialista em combates corpo-a-corpo, usando sua espada imensa para deferir ataques leves e pesados. Já Strife, muito mais ágil que o irmão, é capaz de usar pistolas, tirando dano dos inimigos a distância. É possível alternar de personagem a qualquer momento, deixando a decisão de qual estratégia usar totalmente a cargo do jogador.

Vale mencionar que as pistolas possuem diversas formas de disparos que aumentam o fator replay do jogo e trazem ainda mais variedade para a aventura. Cada munição/disparo tem um bônus específico que ajuda bastante na luta contra chefes ou inimigos elite.

Novo Sistema – Núcleos de Criaturas

Ao eliminar os inimigos do jogo, eles ocasionalmente irão derrubar Núcleos de Criaturas. Esses núcleos podem ser acoplados em uma extensa árvore de nivelamento, concedendo mais força, vida e fúria aos dois personagens. Quanto maior o nível do núcleo, maior o poder de ataque do personagem.

Os núcleos podem ser melhorados ao coletar 30 partes de cada, quando é um núcleo comum, ou 20 partes de cada quando se trata de Inimigos Elite. As outras formas de melhorias estão idênticas aos outros jogos da franquia, onde compramos habilidades ativas e passivas através do mercador Volgrim com a utilização de Almas.

Conclusão

Darksiders Genesis é um dos melhores jogos do ano até o momento. Com mecânicas emprestadas de outras franquias misturadas ao DNA da série, o game é bastante sólido e oferece muitas horas de diversão, seja jogando com um amigo ou sozinho. Se você é fã da franquia ou de games que mesclam elementos de ação com RPG, o jogo é obrigatório.

Esta análise foi feita com um código do jogo para PS4 cedido pela assessoria da THQ Nordic.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

You may also like...