Review | Daggerhood

A Ratalaika Games é uma das publishers mais amadas do mercado de indies, conseguindo entregar um grande número de títulos em um curto espaço de tempo. Apesar de alguns jogos serem bem simples, ocasionalmente os players são agraciados com obras como Daggerhood, o objeto desta análise.

Daggerhood é um jogo de plataforma retrô desafiador com diversos estágios que levam cerca de 30 segundos para serem completados. A grande sacada é conseguir pegar o colecionável de cada fase respeitando o tempo limite do nível. O jogo deixa as coisas interessantes com uma mecânica bem peculiar: é possível lançar uma adaga que teletransporta o jogador para a localização da arma.

A conclusão de um estágio depende de uma série de fatores: Completar o estágio no tempo limite, coletar 5 tesouros e capturar uma fada. Esses elementos demandam que o jogador seja criativo e ágil, adicionando um senso de estratégia ao jogo. O timing é essencial no jogo, não só nos pulos, mas no lançamento da adaga. Um erro minúsculo significa voltar para o início do estágio.

Seguindo o padrão dos outros games da Ratalaika, Daggerhood apresenta 5 mundos diferentes e cada um adiciona novos elementos na jogabilidade. Por exemplo, o segundo mundo do game adiciona um cogumelo que serve para amplificar o pulo do personagem. Cada mundo conta com um estágio dedicado a uma batalha contra um chefe específico. Curiosamente, esses estágios são mais fáceis do que as fases normais e não devem dar nenhuma dor de cabeça para os jogadores.

Conclusão

Daggerhood é um bom jogo, conseguindo adicionar uma mecânica inédita em um gênero extremamente saturado. Com uma boa dose de desafio, uma trilha sonora impecável e uma duração satisfatória, o jogo é uma excelente opção para quem busca por uma aventura mais descompromissada.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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