Review | Cuphead (PS4)

Cuphead já é amplamente conhecido por muitos. O game foi lançado no Xbox One e Nintendo Switch no passado, só chegando agora no PlayStation 4. Caso você nunca tenha ouvido falar nada sobre o jogo, segue uma breve descrição: o game é um run and gun extremamente punitivo que teve sua direção de arte criada como uma homenagem para os desenhos dos anos 30.

O Studio MDHR parece ter viajado no tempo, pegando experiência com o próprio Walt Disney na década de 30. Esta é a única explicação possível pro resultado apresentado pelo estúdio. Os visuais e todo o trabalho sonoro são outro nível! Os cenários feitos a mão imprimem uma autenticidade enorme à obra, tornando-a quase uma pintura interativa.

A complexidade da construção visual meio que se encerra aí mesmo neste campo. A jogabilidade da obra é bem simples. Você corre, pula, atira e reflete tiros inimigos (indicados na cor rosa). É claro que a proporção de simplicidade pode ser transferida para a proporção de dificuldade. Alguns estágios são brutais, e, as lutas contra os chefes farão você chorar de raiva!

Falando sobre os chefes, pra mim, este é o ponto alto do game. Cheios de personalidade, as lutas contra chefes são emocionantes demais, gerando conflitos que são espalhados por diferentes fases. A cada fase, os inimigos especiais mudam seus padrões de ataque, lembrando as phases de Dark Souls.

Cuphead também conta com upgrades pontuais que tornam sua vida um pouco menos dolorosa. Ao coletar moedas escondidas, você consegue desbloquear novos disparos e perks que facilitam MUITO o embate contra alguns chefes satânicos.

Um detalhe interessante do jogo é a possibilidade de se aventurar pelo game através do co-op local. Apesar da existência do Modo, achei ele bem desastroso. Muitas coisas acontecem na tela ao mesmo tempo, gerando uma poluição visual terrível e, consequentemente, tornando as fases ainda mais difíceis.

Conclusão

Cuphead é uma adição primorosa na biblioteca do PlayStation 4. Com uma dose irritante de dificuldade, visuais exuberantes e uma jogabilidade extremamente simples e responsiva, o game tem todos os elementos fundamentais que o ajudam a se tornar um título extremamente viciante. Agora resta esperar pela expansão do universo com a produção da Netflix!

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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