Review | Crawl
Dungeon crawlers seguem uma fórmula extremamente conhecida. No entanto, apesar da quantidade de games do gênero, esta é uma mecânica que dificilmente cansa os fãs. Contudo, sempre que algo inova nestas mecânicas, é difícil não parar para pensar nas ramificações que o gênero ainda pode trazer.
Crawl, desenvolvido pela Powerhoof, é um tipo diferente de Dungeon Crawler. Com uma estética retrô, o game favorece muito mais o modo arcade e competitivo do que o storytelling, ou uma campanha propriamente dita.
A premissa do game é bem simples: Um guerreiro precisa escapar de uma caverna (ou castelo), enquanto almas de guerreiros mortos tentam impedí-lo para poderem voltar à vida. Assim, é preciso tomar cuidado com todos os objetos do cenário que podem vir a ser dominados pelas almas que lá habitam.
O mais interessante, é que o jogador no papel do guerreiro, ao morrer se torna uma das almas que luta por recuperar a sua vida, trazendo um dinamismo bem interessante à jogabilidade.
Mas é na versão multiplayer que Crawl chega a todo seu potencial. Poder disputar com outras pessoas o direito pela vida e a chance de escapar da caverna é algo divetidíssimo. No Nintendo Switch (versão que testamos), a possibilidade dos joy-cons compartilhados torna a logística ainda mais prática para o multiplayer local. Com partidas que não duram tanto, o game é divertido para se jogar com alguém sempre que houver tempo.
Crawl não é um jogo robusto, com uma história intrigante e gráficos estupendos. Priorizando a diversão e favorecendo o modo multiplayer, o game traz uma experiência simples e sólida. Os fãs de dungeon crawlers devem gostar da proposta, ainda mais se aproveitada com amigos.
Esta review foi feita com uma cópia do jogo para Nintendo Switch cedida pela Powerhoof.