Review | Circus Pocus

Se você tem medo de palhaços, Circus Pocus definitivamente não é pra você. Neste jogo de aventura isométrico, dois irmãos acabam se perdendo em uma floresta escura. Logo, se deparam com um circo aparentemente abandonado. Para a surpresa de ninguém, o circo não estava abandonado e um irmão acaba sendo aprisionado pelos palhaços. Cabe ao outro irmão dar um jeito de salvar seu brother para meterem o pé dali.

Em seu cerne, Circus Pocus se trata de um jogo de resolução de puzzles com câmera isométrica, isto é, vista de cima. Os jogadores precisam resolver enigmas enquanto desviam de palhaços assassinos e obstáculos perigosos. Uma dica que já deixo logo de cara é que a cor dos palhaços é alterada mediante a atenção deles. Se eles te avistarem, eles ficam vermelhos, caso não, a cor verde permanece na tela.

A movimentação de nosso protagonista corajoso é bem engessada. Temos um movimento de rolar, contudo, ele é bastante limitado e é necessário aguardar a barra de recarga após o uso. Os palhaços podem ser atraidos com um assovio e é nesse momento que você pode (e deve) levá-los para armadilhas para chegar no final do estágio. Caso contrário, eles ficarão empatando o caminho, impedindo seu progresso.

Um detalhe curioso é que, mesmo com cerca de uma, no máximo duas, horas de duração, é inevitável que a jogabilidade se torne repetitiva rapidamente. Em minha humilde opinião, faltou um pouco mais de criatividade da equipe neste quesito. Por se passar em um circo, existem múltiplos caminhos que poderiam ser tomados para gerar uma variedade no gameplay.

Circus Pocus: Vale a Pena!

Apesar da curta duração e de um pequeno problema de repetitividade, o jogo acaba sendo um material interessante o suficiente e que vale a conferida. Com conquistas/troféus fáceis de serem obtidos, ele também acaba sendo uma excelente opção para dar um boost em sua conta. A versão analisada, a de PS4, pode ser adquirida na PS Store através do link abaixo:

Este review foi feito com uma cópia do jogo para PS4 cedido pela ChiliDog Interactive.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.