Review | Alex Kidd in Miracle World DX

Alex Kidd in Miracle World DX é o resgate de um clássico. Apesar de ser desconhecido pelos jogadores novos, Alex Kidd é um dos principais mascotes da indústria, sendo o mascote original da Sega. Apesar da imensa importância histórica do personagem, ele acabou sendo esquecido pela Sega, que parou de lançar jogos inéditos da franquia.

Diante desse contexto, a Merge Games se uniu a Jankenteam pra criar uma espécie de remake/remaster do primeiro jogo da franquia.

Tapa no Visual

Como já era de se esperar, a mudança mais significativa no jogo diz respeito aos visuais. Completamente reformulados, Alex Kidd e os cenários de suas aventuras ganharam mais vida, com cores mais vibrantes e animações de ponta. O som também foi refeito, ficando mais parelho com as técnicas atuais.

Felizmente, o estúdio também pensou nos puristas. Os jogadores, caso queiram, podem desfrutar do título usando os visuais e sons do original, vivendo uma experiência mais autêntica e completamente retrô ao apertar um único botão.

Brutalidade Oldschool

Um dos aspectos que continua imutável em Alex Kidd in Miracle World DX é a jogabilidade. E, bom… Você vai precisar de um milagre pra não passar raiva com o jogo. Por ser um dos primeiros jogos de plataforma da história, aqui não existe muito “abraço” ou companheirismo por parte dos devs.

A dificuldade do jogo é brutal e exige concentração total por parte de quem joga. Um hit e você está morto. Isso é claro, caso você não esteja em um veículo. O estúdio reconhece tanto a punitividade do jogo que adicionou um modo de Vidas Infinitas, permitindo que os jogadores continuem a fase dos checkpoints.

Pra melhorar (ou piorar) a situação, o alcance dos golpes de Alex é minúsculo, demandando que o jogador se aproxime um pouco mais dos inimigos. Um pequeno deslize e já era, o que torna tudo ainda mais frustrante.

Vale a Pena?

Definitivamente sim. Alex Kidd in Miracle World DX é o retorno de um dos maiores clássicos do gênero plataforma. A nova versão, muito bem cuidada, faz jus ao imenso legado do Orelhudo, proporcionando muitas horas de diversão (e raiva) para todas as idades. Se você se considera um fã de jogos de plataforma, diria até que o título é obrigatório!

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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