Ni no Kuni 2 | Confira 5 detalhes do jogo

Ni no Kuni: Wrath of the White Witch foi lançado em 2013 para o Playstation 3. Com uma direção de arte e narrativa inspirada em obras do Estúdio Ghibli (A Viagem de Chihiro, O Castelo Animado, Túmulo dos Vagalumes) o jogo fez um sucesso estrondoso, encantando os jogadores e consequentemente garantindo uma sequência.

No final desse ano, a franquia ganhará um novo jogo chamado de Ni No Kuni 2: Revenant Kingdom. O consagrado JRPG será lançado para o Playstation 4, voltando a apresentar uma estética fantástica e uma narrativa cativante.

No primeiro jogo da franquia acompanhamos Oliver e o seu luto pela morte de sua mãe, nesse novo jogo teremos um elenco novo e será ambientado séculos após o primeiro, tornando o jogo acessível para todos, mesmo para aqueles que não tenham jogado o primeiro.

O enredo do novo jogo será construído em cima do Jovem Rei Evan que tenta retomar o seu reino após um golpe de estado. O pessoal do Playstation Blog conversou com Akihiro Hino, o roteirista do jogo e presidente da Level-5. Nessa conversa, eles reuniram os principais detalhes que as pessoas precisam saber sobre o jogo, confira abaixo:

1. Não será necessário ter jogado o primeiro game

A trama principal é completamente única e não é relacionada à versão anterior,” explicou Hino, dizendo que apesar de não haver barreira para a entrada, há “temas universais” que ele espera que jogadores familiares com o título notem. Além disso, o estúdio preparou uma série de easter eggs para as pessoas que jogaram o primeiro game.

2. É uma história sobre amadurecimento

O Ni no Kuni anterior era contado pela perspectiva de uma criança, em sua jornada para reviver a alma de sua mãe. Aqui, mudamos para um adolescente se tornando adulto, uma história de amadurecimento, e eventualmente em um líder e rei. Acho que há muitos elementos de história com os quais um público mais adulto pode se reconhecer e compreender.

3. Como parte de sua jornada, você terá de reconstruir o reino

Ao lado das tradicionais quests e combate, teremos que administrar o reino. Esse recurso aparecerá na metade do jogo. O construtor de reino exigirá que os jogadores coletem materiais e pessoas talentosas durante a jornada, alocando as pessoas certas nas tarefas certas dentro do reino para melhorar a posição de Evan.

4. Como uma história politicamente carregada, lições aprendidas com outros regentes que você encontra não serão necessariamente maniqueístas

Cada reino terá seus próprios problemas e questões,” diz Hino. “Você terá de extrair elementos e aprender com cada reino e decidir como você cuidará do seu.” São as lições de vida típicas ensinadas durante um JRPG, mas com a escala de um regente. E quando se trata de realeza, as coisas não são tão claras.

Em um caso que me vem à mente é claramente a ideia de traição e o que significa no contexto de tentar construir um reino,” explica o roteirista. “É justiça ao custo de traição? Ou como esse relacionamento funciona dentro do contexto de bem e mal? Então acho que há muitos elementos dramáticos que as pessoas podem esperar ver enquanto viajam pelos cinco reinos.

5. Se você achou Wrath of the White Witch lindo, espere para ver Revenant Kingdom em ação

Sinto que não há razão de criar uma continuação a não ser que você melhore em relação ao antecessor. Então tendo transicionado da era do PS3 à era do PS4, acredito que isso amplia o escopo do que podiamos fazer visualmente, além do estilo de jogabilidade. Não tenho exemplos específicos, mas acredito que a melhora visual foi uma tarefa enorme e desafiadora.

Caso você queira saber mais sobre o jogo, confira o nosso especial: Especial Ni no Kuni 2

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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