Leitura Dinâmica: Piteco – Ingá
Eu sei que eu havia dito no meu post sobre o FIQ que eu soltaria resenhas sobre os livros comprados por lá aos poucos, mas ai eu fiz a besteira de pensar: “deixa eu começar a dar uma olhada em Piteco…” e quando fui ver, já tinha lido a publicação inteira. Sim, cai na minha própria armadilha ou, no caso, na armadilha do fantástico Caçador de Lem.
Na verdade, estou errado. Quem armou essa emboscada para mim, com todos esses personagens pré-históricos, foi o Shiko e sinto vergonha em dizer que não conhecia o trabalho dele até que o Sidney Gusman anunciou essa primeira rodada de graphic novels da MSP. Mas nem preciso repetir que é justamente esse um dos maiores pontos dessa empreitada de sucesso do grupo Maurício de Souza: fazer com que as pessoas no geral conheçam novos autores e novos tipos de narrativa também.
Mas falando da história de Ingá, Shiko usa como base a região em volta da famosa Pedra do Ingá, que fica na Paraíba, mas mostrando-a bem antigamente, em uma época mística onde dinossauros e humanos poderiam co-existir (e nem me venha com seu mimimi científico).
E é exatamente na tal Pedra do Ingá, onde o Povo de Lem segue e marca suas inscrições, que eles decidem partir para superar a escassez. Mas isso acaba nem sendo o foco da história, pois o Piteco é obrigado a se separar deles em uma busca pela Thuga, que foi raptada pelos Homens-Tigre.
Sem revelar grandes spoilers, a história se desenvolve nessa busca, guiando nosso herói por batalhas, perseguições, animais fantásticos e seres mitológicos (da nossa própria mitologia, devidamente reinterpretados, como o Curupira ou Arapó–Paco para Shiko).
Me arrisco a dizer que Ingá é a edição mais adulta de todas as graphics, não que Magnetar não seja ou que essa tenha quebrado algum limite que Pavor Espaciar ou Laços não tenha quebrado, mas os personagens utilizados, as lutas, o traço e a narrativa dão a ela esse posto. Shiko fez um excelente trabalho para fechar a rodada das primeiras graphic novels da MSP e o único ponto que me incomodou foi que, lá pelo meio, a aventura fica um pouco corrida e acaba sendo fácil se perder nesse momento, mas tirando isso é um trabalho excelente e que vale muito a leitura, assim como vale muito babar no traço desse paraibano.
Que venham as novas graphic novels da MSP!
Tudo mto lindo Dilu! Sua criatividade jorra como fonte inesgotável. Muito feliz a escolha das bruxas borboletas, porque toda borboleta é a prova viva da possibilidade mágica das metamorfoses. E o belo se faz. Já li que, de lagarta a borboleta o caminho leva um tempo e requer alguma dor. Mas, passado o tempo, a vida agradece o vôo delicado e colorido das borboletas. Adorei o encantamento final e vou fazer. Pras amigas que crêem em bruxas e encantamentos como eu, e das artes divinatórias, impossível não aproveitar e sugerir um livro. Se chama “O tarot encantado”. Vem com cartas de tarot lindas, réplicas de tapeçarias e, para cada carta, ao final, um lindo encantamento para fazer. Bjs Dilucious, tudo mto lindo e delicado.
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