Jogando: Batman Arkham Origins – Blackgate
Em 2009 era lançado Arkham Asylum, jogo que apresentava de maneira magistral o Batman a geração de vídeo-games que surgia. E de lá pra cá, o jogo ganhou duas continuações que fechou uma trilogia extremamente bem sucedida nos consoles. Mas, junto com o terceiro capítulo (Arkham Origins), o Batman foi apresentado a uma geração nova de portáteis com o Arkham Origins: Blackgate, que carregava o ambicioso objetivo de transportar a experiência dos consoles para a telinha do portátil.
História:
O game se passa alguns meses após os eventos de Arkham Origins, onde após uma misteriosa explosão o Coringa, Pinguim e Máscara Negra conseguem tomar a prisão de Blackgate e dividi-la em territórios, cada um dominado por um desses vilões. Diante disso, cabe ao único motherfucker o suficiente para acabar com os planos dos vilões. Dessa vez, ele conta também com a ajuda da Mulher–Gato, que já havia aparecido em Arkham City, segundo jogo da série.
Jogabilidade:
O jogo é basicamente um plataforma, com alguns incrementos e está sendo classificado por aí como um 2.5D. O jogo segue os padrões dos plataformas, porém em momentos chaves podemos ter ângulos diferentes ao plano comum e o Batman consegue ir em outros planos do cenário, além de contar com boa parte dos gadgets que ele usa nos jogos de console.
O combate está tão bom quanto nos vídeo-games, guardadas as devidas proporções, o controle é muito fluido e simples para fazer combos e lutar contra muitos inimigos simultaneamente, apesar de que a visão plataforma limita um pouco os combates.
Gráficos:
Além do tamanho da tela, um grande divisor entre portáteis e consoles de mesa sempre foram os gráficos. Nesse caso não foi diferente. No entanto, o jogo está bonito para os padrões de portáteis e é possível se ter a sensação de ter em mãos um jogo da série Arkham. A limitação do portátil só fica evidente mesmo quando ao invés de CGs as histórias tem segmento por imagens estáticas e diálogos por cima. Vale também ressaltar que o jogo ficou um pouco mais bonito no Vita do que no 3DS.
Veredicto:
Com um lançamento tímido e um pouco ofuscado pelo irmão maior, Arkham Origins: Blackgate traz um jogo sólido para os portáteis (Afinal, qualquer jogo de Batman é no mínimo bom), que emula a experiência dos consoles, diverte e agrada, mas deixa sempre uma sensação de que dava pra ser melhor.