Eu vi: Vingadores – Era de Ultron
Na semana passada nós recebemos um convite para assistir o mais novo filme da Marvel que traz de volta o maior grupo do universo (deles): os Vingadores. Deixando o profissionalismo de lado, claro que demos pulinhos de alegria por poder finalmente saber realmente tudo que aconteceria nesse filme, principalmente porque evitamos assistir todos os trailers e cenas que saíram como divulgação, para deixar as surpresas no lugar certo.
E “surpresa” pode ser a palavra certa para definir esse filme, afinal existe aquele lado racional que sabe que ao chegar no cinema com tantas expectativas existe um risco muito alto de você se decepcionar, mas foi uma grata surpresa perceber que isso não só não aconteceu, como o filme realmente merece o título de “mais importante do universo Marvel”.
A história, a qual não entrarei em profundos detalhes, em termos dos “personagens principais” apresenta realmente um filme de grupo onde o time que se uniu no anterior continua a defender o mundo, de forma que você consegue ver e entender a importância de cada um deles. Mas não só a importância como também o fato de agora eles serem realmente amigos, com piadinhas e brincadeiras internas que você, que assistiu todos os filmes, vai entender e rir também. E novamente você pode reparar um cuidado, inclusive, para que os personagens dos Vingadores que não tem filme próprio apareçam até um pouco mais que os outros, algo que já foi construído no primeiro filme, mas que nesse é feito de forma mais óbvia.
O surgimento e a interação dos novos personagens por sua vez, que são o Ultron, a Feiticeira Escarlate, o Mercúrio, o Garra Sônica e o Visão ficou meio corrida na minha opinião, tirando para o próprio Ultron, que não é só um robô sem graça, mas sim um vilão assustador e totalmente insano muito bem interpretado por James Spader. Mas não entenda errado, não é que os outros estejam mal interpretados, mas as suas escolhas e situações acabaram um pouco mais rápidas do que deveriam, talvez justamente para que personagens como o Gavião, a Viúva e o Hulk tivessem esse espaço extra que citei antes.
De todo modo é impossível não vibrar e não se arrepiar quando esses heróis e vilões se encontram e se enfrentam, em cenas de batalha de tirar o fôlego e extremamente bem construídas, que eles tiveram a preocupação de espalhar pelo mundo para dar realmente uma noção de que os Vingadores são globais. E nem vou falar da cena da Hulkbuster porque… bom, é a Hulkbuster contra o Hulk e isso já diz tudo.
Tá certo que algumas explicações para algumas coisas que aconteceram são bem meia-boca e pelo menos eu fiquei com um sentimento de “poderia ter sido melhor esse final”, mas no embalo do filme você provavelmente não vai ficar pensando nisso, porque a verdade é que tudo que você quer ver está lá.
E sim, antes que você pergunte, todo o cenário do filme e conversas deixam claro qual o próximo passo e não, não estou falando do Homem-Formiga, mas sim da Guerra Civil, que está chegando, beirando os acontecimentos em todos os pontos e só esperando para explodir. Me pergunto, inclusive, como o final desse filme vai interferir em séries como a S.H.I.E.L.D. e de que lado realmente cada um vai lutar no futuro, mas infelizmente a cena pós-filme não deu respostas para isso.
E nem se preocupe em esperar até o final dos créditos, realmente não havia nenhuma cena depois das últimas letras (aquele vídeo com o Homem-Aranha que tem circulado na internet é realmente fake), mas eles mantiveram uma cena pós-filme, logo depois dos créditos mais “bonitos”, que é bem curtinha, mas vai levantar os pelinhos da sua nuca se você é fã de tudo que a Marvel tem construído.
Então, se você tem alguma dúvida se deve ou não ir ao cinema para esse filme ou se ele é só mais um, não se preocupe, ele é só mais um mesmo, mas dentro de uma grande série que se passa nos cinemas que a Marvel produziu, definitivamente ele é um dos pontos mais altos e que vai te deixar feliz, satisfeito e empolgado por ter ido assistir.
Senti falta do “I’ll be fair but firmly cruel”.