Dark Matter | DC cria novo selo para valorizar e dar liberdade aos seus artistas
A DC Comics anunciou um novo selo de HQs, com o nome de Dark Matter. A ideia é juntar grandes talentos, tanto roteiristas quanto desenhistas de ponta, com foco na arte e na criação histórias que envolvam personagens inéditos.
Dark Nights: Metal, a saga de Batman que sai em agosto e reunirá o argumento de Scott Snyder e o desenhista Greg Capullo, será um dos primeiros títulos desta linha, que apresentará novos personagens em suas próximas HQs. Dentre os novos personagens, um adolescente que pode se teleportar, habilidade adquirida nos eventos de Dark Nights: Metal, protagonizará a série Sideways, que chega a partir de setembro, com roteiro de Dan DiDio e Justin Jordan e desenhos de Kenneth Rocafort.
Ainda em setembro sai The Silencer (A Silenciadora), por Dan Abnett e desenhos de John Romita Jr. Na trama, Honor Guest, que já foi considerada a assassina do mundo, tenta levar uma vida tranquila na sua casa de subúrbio, mas sua antiga vida volta para assombrá-la, e ela precisa se tornar a “Silenciadora” para proteger sua família.
Já em outubro, chega a vez de Immortal Men, história sobre cinco irmãos imortais que agem nas sombras recrutando os melhores contra os vilões que querem o apocalipse na Terra. Os roteiros são escritos por James Tynion IV enquanto os desenhos são de Jim Lee.
Outra HQ com estreia programada para outubro é Damage, escrita por Robert Venditti e com desenhos de Tony S. Daniel. Nela, Ethan Avery, recruta do exército, ganha o poder de liberar um incontrolável monstro por uma hora.
Em dezembro estreia New Challengers, escrito por Scott Snyder e com desenhos de Andy Kubert. Essa traz uma volta dos Desafiadores do Desconhecido, com novo elenco e uma nova missão.
A DC lança linha como um espaço que valoriza os desenhistas. A iniciativa pode ser considerada uma reação à Image Comics , que recentemente vem atraindo cada vez mais artistas de ponta, com sua proposta de liberdade autoral e maiores direitos dos personagens criados, e à Marvel Comics, que durante a crise na discussão com revendedores chegou a dizer que desenhistas não eram capaz de vender quadrinhos como roteiristas.