Crítica | D.P.A 2 – O Mistério Italiano

Dezembro. Criançada de férias. Calor demais pra ficar em casa. Que tal levar a pirralhada para curtir um cineminha? D.P.A. – O Mistério Italiano pode ser uma boa pedida.

O segundo filme dos Detetives do Prédio Azul conta com uma história que traz mais magia e fantasia do que o primeiro. 

Desa vez a turma acaba viajando para a Itália. Eles haviam se inscrito para um concurso de bandas mas na verdade era tudo uma fachada para converter energia da voz das crianças para que estas fossem usadas em uma obra de bruxaria. Os bruxos por trás de tudo isso são os irmãos Mínima (Fabiana Karla) e Máximo (Diogo Vilela).

Berenice (Nicole Orsini) fica com inveja quando os detetives conseguem uma audição para o concurso de bandas e ela não. Daí faz uma bruxaria para trocar os nomes da banda deles pelo seu.

Acontece que o tiro sai pela culatra para ela: a bruxinha acaba sendo a sequestrada pelos bruxos malvados e levada para a Itália junto com as outras crianças.

E assim, Pippo (Pedro Henrqiues Motta), Sol (Letícia Braga) e Bento (Anderson Lima) acabam viajando na vassoura da bruxinha até a Itália para salvar todos.

É lá que toda a aventura acontece. E é essa a melhor palavra para definir essa história: aventura. Há, claro, um ‘quê’ de Harry Potter, afinal, estamos falando de um filme que envolve bruxaria e pré-adolescentes tentando desvendar um mistério. Grande parte da história se passa em um castelo. E menina d trio é a mais esperta…

Sobre os aspectos técnicos do filme, os efeitos especiais ficam um pouco a desejar se os adultos se importarem com isso (coisa que as crianças certamente não irão). A trilha sonora é adequada, sendo que as músicas que as crianças são divertidas, o que pode animar os pequenos no cinema. Nas atuações, vale destacar a de Pedro Henriques (Pippo). Ele é o que tem mais tempo de tela de todas as crianças, já que seu avô é italiano e eles acabam sendo essenciais para a resolução da história. O menino manda muito bem em todas as cenas, sejam as de aventura, de drama ou de comédia.

Dessa vez não temos tantas participações especiais como no primeiro longa. A história demora um pouco mais pra começar a ficar divertida, mas quando pega, fica bem legal. Dá até para os adultos se divertirem também.

Tire as crianças de casa, aproveite o passeio no shopping e curta um filme divertido com a criançada. Afinal, bons filmes nacionais (especialmente live action) com essa pegada mais simples, inocente, e dedicados aos menores são um tanto raros hoje. Crie boas memórias na infância de seus pequenos, como alguém provavelmente fez por você na sua época.

Thiago Amaral

Geek inveterado e consumidor assíduo e voraz de cultura pop. Enquanto não está lutando com a Aliança Rebelde, dá aulas de Inglês. Curte Marvel & DC. Retro Gamer. Conhecido no underground como Pai da Alice.