Crítica | Animais Noturnos
Sofrer é parte da condição humana, todos sofremos, todos nos ferimos. E quem nunca se pegou sentindo a dor alheia? Quem nunca se viu sentindo a dor do personagem de um livro como se fosse sua? E se pudéssemos sentir a dor daqueles que causamos sofrimento?
Aniamis Noturnos é daquelas gratas surpresas, que vamos assistir com a expectativa de um bom filme por parte do elenco e saímos do cinema encantados com a experiência.
Estrelado por Amy Adams (A Chegada), Jake Gyllenhaal (O Abutre), Michael Shannon (Homem de Aço), Isla Fisher (Truque de Mestre), Aaron Taylor-Johnson (Kick-Ass) e muitos outros, o filme traz histórias marcantes que não só trarão angústia mas também reflexão.
O roteiro é delicado, e qualquer informação pode entregar algo da trama, então falaremos da maneira mais superficial possível.
Dirigido pelo estilista Tom Ford e baseado no livro Tony and Susan, escrito por Austin Wright, o filme conta a história de Susan Morrow que recebe do seu ex-marido, Tony Hastings, um manuscrito do seu primeiro livro para que ela pudesse dar a sua opinião. E isso é tudo que podemos contar.
Com atuações excelentes (Destaque para a de Michael Shannon como o xerife Robert Andes) e cenas de extrema angústia, Animais Noturnos chega a ser um verdadeiro soco no estômago.
O filme fala não só sobre relacionamentos, mas uma também sobre literatura e o poder que os livros tem de nos trazer sensações como se fossem reais.
Com um roteiro muito bem trabalhado e questões interessantes, Animais Noturnos é um excelente filme que promete ficar em sua mente muito após a sessão de cinema.