Astrofísico define a posição de “Kripton”

Como todos nós sabemos, Kripton não existe. De todo modo o universo é grande o bastante para que alguém o encontre. Não entendeu nada? Relaxe, juro que vou explicar.

O astrofísico popstar, que é muito mais famoso como meme do que como físico,  Neil deGrasse Tyson, arranjou um trabalho extra legal. Como consultor da DC ele definiu que um planeta na orbita da LHS 2520, uma estrela-anã de superfície vermelha na constelação de Corvus a 27,1 anos-luz da Terra, poderia muito bem ser um “Kripton“. Incrusive, se você tiver um telescópio (não sei de que tamanho, pois não entendo disso) e quiser verificar o planeta você mesmo, existem as especificações para isso:

J2000
Ascensão reta: 12 horas 10 minutos 5.77 segundos
Declinação:  -15 graus 4 minutos 17.9 segundos
Movimento próprio: 0.76 arco-segundos por ano, com 172,94 graus a partir do norte

Além disso, o badass vai aparecer na revista Action Comics #14 ajudando o último filho de Kripton a assistir os momentos finais do seu planeta. Caso você esteja meio por fora, deixa eu explicar: Se a estrela está a “x anos-luz” de distancia, significa que a luz demora “x” anos para chegar aqui, logo, como o que a gente vê é formado pela luz (de modo bem simplista), quando olhamos para uma estrela, estamos vendo o que acontecia com ela os exatos “x” anos atrás. Logo, um Superman de 27 anos, poderia ver Kripton (caso ele fosse nesse local), em seus momentos derradeiros.

O que eu acho? Bacana. É legal quando envolvem um pouco de ciência nas coisas, mas é claro que sempre vai ter gente chata, pesquisando e dizendo que o tal planeta não pode ser Kripton porque não tem as condições pelo motivo tal e tal… whatever! Haters always gonna hate.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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