Review | InnerSpace

InnerSpace é o novo projeto do estúdio Polyknight Games. Ambientado no curioso Inverso, o jogo reúne elementos de exploração com resolução de puzzles.

Por ser o melhor elemento do jogo, não iremos detalhar a história. Falarei apenas que a nossa tarefa é investigar o Inverso e preservar a sua história.

Com cores chamativas, a experiência ao jogar InnerSpace pode ser equiparada a jogos como Abzu e Journey. Os cenários do jogo lembram cavernas com diversas ramificações escondendo relíquias.

A progressão em InnerSpace:

As relíquias são usadas para descobrir um pouco mais acerca da história do Inverso, além de garantir upgrades para o “avião” do protagonista. Através dessas relíquias, podemos voar mais rápido ou “mergulhar” na água. Ao coletar esses upgrades, precisamos entrega-los ao Arqueólogo, o nosso mentor no jogo.


No entanto, algumas relíquias demandam por uma alta quantidade de Energia (o recurso do jogo), ou seja, elas só podem ser desbloqueadas perto do final do jogo, diminuindo a utilidade das melhorias e dos AirFrames (modelos diferentes de avião).


Infelizmente, esse é o único senso de progressão no game e pode ser bem frustrante. Como não existe nenhum mapa ou qualquer indicativo de localização, a busca pelas relíquias acaba se tornando uma tarefa tediosa e de dar enxaqueca.

O ponto alto do jogo:

Os melhores momentos do jogo acontecem nas “lutas” contra os chefes. Apesar de não acontecer nenhum confronto, não é possível atirar mísseis ou coisas do tipo, os encontros com os Semideuses são surpreendentes e repletos de beleza.

Leviatã, um dos Semideuses do jogo

O ponto negativo é o fato de que em alguns encontros, o objetivo é bem escondido, deixando o jogador confuso por horas até finalmente descobrir o que precisa ser feito.

Conclusão:

Apesar da história excepcional e da trilha sonora fantástica, InnerSpace decepciona na jogabilidade e entrega uma experiência frustrante e confusa. O relaxamento construído pela atmosfera do jogo rapidamente dá lugar a dores de cabeça geradas por cenários repetitivos.

Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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