Sony | Empresa prevê lucro recorde de U$4,5 bilhões neste ano fiscal
O CEO da Sony, Kaz Hirai, afirmou ontem (23) que está confiante de que a empresa terá um lucro operacional de 500 bilhões de ienes (U$4,5 bilhões) nesse ano fiscal, que termina em março de 2018. A última vez que a empresa atingiu essa marca foi há 20 anos atrás, em 1997.
Em uma reunião com investidores na sede da empresa em Tóquio, Hirai também comentou que a Sony estava perdendo dinheiro com o setor de televisores, porém, a empresa começou a se recuperar. Para alcançar lucros ainda maiores, a Sony irá concentrar esforços em regiões com alto potencial de crescimento, como a Ásia.
“A marca Sony tem visto muito apoio dos consumidores na Ásia, especialmente no mercado indiano, então acredito que existe potencial para se concentrar em nossa linha, bem como a implantação de esquemas de marketing agressivo para expandir nossos negócios lá“, disse ele.
A Sony prevê que o seu lucro operacional cresça 73%, resultando em 500 bilhões de ienes no ano fiscal de 2017, já que seu negócio de chips, que produz sensores de imagens para dispositivos móveis, viu uma recuperação depois que a produção foi interrompida devido a uma série de terremotos que atingiram a região de Kumamoto no ano passado.
As vendas do PlayStation 4 também ajudaram a aumentar a receita da empresa. As vendas acumuladas do console devem chegar a 78 milhões no ano fiscal de 2017. Ao ser questionado se a empresa planeja lançar um novo modelo, ele se recusou a comentar.
Olhando para o futuro, Hirai disse que seu objetivo é manter a forte lucratividade nos próximos anos.
“Nós nunca conseguimos manter esse nível por vários anos, e para isso não podemos ficar acomodados, precisamos ter uma nova abordagem“, disse ele. A Sony viu um lucro operacional de 525 bilhões de ienes no ano fiscal de 1997, o mais alto até agora.
Hirai, que assumiu seu papel há cinco anos, disse que a empresa pretende promover a inovação em seus eletrônicos voltados para o consumo, investindo em campos como inteligência artificial, saúde, realidade virtual e robótica.