Review | Superhot: Mind Control Delete
Superhot: Mind Control Delete é o terceiro jogo desta inusitada franquia desenvolvida pelo estúdio SUPERHOT Team. Apesar de manter as mecânicas que tornaram a franquia famosa, os devs decidiram adotar pequenas mudanças para causar um frescor na fórmula. A diferença neste novo é o abraço de mecânicas provenientes de títulos roguelike.
Assim como no original, o tempo só passa caso você se mova. Este famoso Bullet Time é crucial para despachar os inimigos com qualquer arma ou objeto que você encontrar em sua frente. Além do conceito primordial da jogabilidade, outro elemento sem grandes alterações foi a direção de arte. A equipe continuou apostando no estilo minimalista dos antecessores.
É no contexto de tempo que Superhot: Mind Control Delete ganha um temperinho extra. O título introduziu níveis gerados de maneira aleatória, trazendo diversidade e, claro, imprevisibilidade. É necessário jogar com um pouco mais de cautela que seus predecessores, afinal, a pressa certamente causará a sua morte.
Com a geração de fases de maneira procedural, é impossível memorizar a localização e o padrão de ataque dos inimigos, tornando toda a experiência ainda mais desafiadora e prazerosa. Como um contraponto, o título apresenta novas habilidades e melhorias para auxiliar o jogador, tornando a jornada mais justa e agradável.
Apesar do aprimoramento na jogabilidade, o mesmo não pode ser dito acerca de sua estrutura narrativa. O antecessor possuía trechos incríveis e muito bem articulados, gerando uma ideia de game de combate com puzzles. Agora, graças a implementação das mecânicas roguelike, isso se perdeu, reforçando os elementos de ação e tirando um pouco da genialidade que tornou a franquia famosa.
Conclusão
Com mais acertos do que tropeços, Superhot: Mind Control Delete evolui a franquia de maneira saudável, tornando-se assim um título extremamente recomendado para todos que gostaram dos jogos prévios. A grande questão é, qual o próximo passo da saga? Adicionar elementos de RPG?