Review | A Hat in Time
A Hat in Time é um jogo de plataforma desenvolvido pelo estúdio Gears for Breakfast. O jogo foi financiado através do Kickstarter em uma campanha extremamente bem sucedida. O game foi lançado no dia 5 de Outubro de 2017 no Playstation 4, Xbox One, Windows e Mac OS.
O Enredo
A história do game é um tanto simplória. Nós controlamos a Hat Kid (Garota do Chapéu). A menina deseja voltar para casa, no entanto, seus planos são frustrados pela Máfia. Por conta da falta de combustível, a garota não pode escapar com sua nave, se aventurando pelos mundos em busca de combustível.
Mesmo com a presença da máfia, o jogo é divertido e pode render boas gargalhadas. Os inimigos são atrapalhados e lembram os vilões dos desenhos antigos. Para reforçar o aspecto cartoonesco do game, os cenários contam com cores vibrantes e puzzles simples.
Os mundos de A Hat in Time
A Hat in Time apresenta um total de quatro mundos e no final de cada mundo existe uma Boss Fight. O primeiro mundo que serve como introdução para o jogo é a Mafia Town, uma ilha dominada por mafiosos. Em seguida visitamos o Dead Bird Studio, um estúdio de cinema povoado por pássaros. O terceiro mundo é a Subcon Forest, lar da poderosa Escuridão. Por fim, visitamos o Alpine Skyline, uma montanha dividida em 4 subseções.
Cada mundo carrega consigo um alto grau de singularidade, diversificando a jogabilidade e rendendo momentos inusitados. O estúdio não poupou criatividade ao pensar nos estágios do jogo. No segundo mundo, o estúdio dos pássaros, existe uma missão que funciona como uma releitura da obra Assassinato no Expresso do Oriente.
A navegação entre os mundos é feita através do Hub, no caso, a nave espacial da Hat Kid. No espaço é possível visitar mundos, interagir com NPCs e trocar moedas por prêmios como pintura para roupas ou novos modelos de chapéus. Vale mencionar que existem alguns segredos na nave, então, explorem-a bem atentos!
Inspetora Bugiganga
A protagonista conta com o auxilio de diversos apetrechos ao longo de sua jornada. A medida que o jogador avance na história, ele terá acesso a chapéus que garantem habilidades especiais. É possível correr mais rápido, desacelerar o tempo, virar uma estátua de gelo, ver seções escondidas por névoas e muito mais. Cada chapéu tem sua importância no jogo, sendo requisitado em momentos chaves.
As Badges (Emblemas) também apresentam uma grande importância no jogo. Ao coletar os diamantes, recurso do jogo, é possível comprar emblemas que também funcionam como habilidades. Os emblemas permitem tirar fotos da jornada, atrair os recursos através de um imã ou dificultar o jogo. Existe um emblema que limita a vida do jogador a um coração, ou seja, qualquer dano é hitkill.
Revirando Pedra por Pedra
A exploração dos mundos é um dos elementos mais divertidos do jogo. É extremamente fácil perder a noção do tempo na busca por diamantes ou Fios (recurso que desbloqueia chapéus). A recompensa por uma exploração minuciosa é uma boa progressão da personagem, além de desbloquear as Time Rifts, estágios secundários que garantem uma Ampulheta (combustível da nave).
O que torna a exploração ainda mais prazerosa são os controles intuitivos e bem pensados. A movimentação da protagonista é livre e precisa, aliando-se a um level design brilhante. O layout dos botões é simples e o menu rápido fornece fluidez para a jogabilidade. O posicionamento da câmera também foi bem pensado e funciona em todos os momentos do jogo, principalmente nas lutas contra os chefes.
Conclusão
A Hat in Time é uma compra obrigatória para qualquer fã de jogos plataforma. No final da história, fica claro que o jogo se trata de um trabalho feito com paixão, criatividade e afinco, resultando em um dos melhores jogos de plataforma da década. O jogo pode ser adquirido na Playstation Network (R$91,90), Xbox Live (R$59,00) ou na Steam (R$44,79)
Essa review foi feita com uma cópia do game para Playstation 4 cedida pela Gears for Breakfast.