Review | Dreaming Canvas

Dreaming Canvas é um walking simulator desenvolvido pelo estúdio Playstige Interactive. Diferente de bom, quase todos os jogos, o título se aproxima mais de um projeto experimental com o propósito principal de relaxar e não divertir. Dito isso, caso você pretenda jogar o título, já vá sabendo exatamente o que esperar.

Ao todo percorremos 5 ambientações diferentes. Não existem combates, time trials, interação ou missões. O único “objetivo” é desfrutar de cada paisagem distinta enquanto você escuta uma música de fundo. Como mencionei acima, o maior propósito aqui é o relaxamento. A única interação existente é a possibilidade de fazer um quadro em cada cenário e, cada obra dessa apresenta ligações com movimentos artísticos diferentes.

Apesar da existência desta possibilidade, infelizmente o sistema é muito “cru” e não apresenta nenhuma complexidade. Até mesmo a mecânica de pintar é automatizada, com pouquíssimas intervenções do jogador como ajuste de filtro ou brilho. O grande diferencial do jogo são as ambientações cheias de singularidades, realmente aproximando o título de algo mais artístico.

O único problema dos cenários são as famosas “paredes invisíveis” que limitam o jogo e causam a ocorrência de inúmeros glitches que estragam a já terrível experiência com o título. Não existe um aspecto do game que não deixe o jogador pensando que se trata de um projeto inacabado ou limitado. Ao todo, leva cerca de 20 a 30 minutos para fazer 100% do título, o que deixa evidenciado a falta de conteúdo, rebuscamento ou qualquer outra coisa do tipo.

Conclusão

Com sistemas simples até demais, glitches e falta de conteúdo, Dreaming Canvas é uma experiência inacabada que não consegue estabelecer uma conexão com quem joga. Apesar do nobre propósito, o jogo falha miseravelmente em relaxar ou inspirar, eliminando qualquer razão de compra.

Esta análise foi feita com um código do jogo para Playstation 4 cedido pelo estúdio Playstige Interactive.

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