Netflix pode estar trabalhando em adaptação de um livro de Stephen King

• Pedro Cardoso


• 12 set 2016

Em Maio de 2014, foi reportado que Mike Flanagan, diretor de Oculus e Hush, iria dirigir uma adaptação do livro de Stephen King, Gerald’s Game (Jogo Perigoso, no Brasil), cujo roteiro teria sido escrito pelo próprio Flanagan com seu colaborador em Oculus, Jeff Howard.

Desde então, não houve mais notícias… Até agora. Enquanto promovia seu mais novo filme Ouija: Origin of Evil, Flanagan um fã assumido de King disse que queria transformar Gerald’s Game em um filme desde o momento em que ele terminou e ler o livro, e que a recepção positiva de Hush, que fora lançado na Netflix, resultou em seu envolvimento na adaptação do livro para um filme que será lançado na plataforma de Streaming.

“Os números da Netflix são confidenciais, então eu não cheguei a vê-los, mas pelo que tenho ouvido, o filme tem sido visto por um impressionante número de pessoas, e a recepção tem sido muito, muito positiva,” disse Flanagan sobre Hush. “Coincidentemente, Stephen King assistiu ao filme e tuitou sobre ele, o que meio que explodiu minha cabeça. E isso fez com que voltássemos a falar sobre Gerald’s Game de novo.”

“Se você conhece o livro,” ele continuou, “você sabe que existem muitos desafios nesta história. Não só os desafios de adaptar a narrativa; Eu passei 10 anos pensando constantemente em como criar uma versão cinematográfica deste filme. Mas o desafio maior são os investidores e distribuidores que dizem ‘Sim, adoramos o seu trabalho, amamos Stephen King, mas esta história, esta história em particular? Nós não sabemos como funcionará sem remodelá-la para se adequar a uma estrutura convencional,’ o que eu não quero fazer.”

“E a Netflix, devido ao sucesso de Hush disse, ‘Estamos muito interessados nisso, e gostaríamos de fazer do jeito que você quer fazer.’ E isso eliminou toda a pressão de fazer testes de público para saber se o filme sequer seria aceito. Isso limpou a mesa, para que eu possa fazer o filme que quero fazer. Espero muito que consigamos tirar o filme do papel o quanto antes.”