Eu vi: O Exterminador do Futuro – Gênesis
Com momentos de todos os filmes anteriores da franquia, principalmente os dois primeiros, o novo longa dos humanos contra as máquinas da Skynet não pega leve no número de referências (diria que faltou só uma frase para fechar com chave de ouro), mas consegue juntar tudo isso com uma história boa que tem algumas pontas soltas, mas que acabam não incomodando tanto. Definitivamente um trabalho para fãs da franquia e que provavelmente alguém que nunca ouviu falar no Exterminador ficaria um pouco confuso (mas prefiro pensar que não existe uma pessoa assim, como provavelmente os roteiristas e o diretor pensaram).
Mas o filme não é só um remake, pelo contrário, eles mudaram bastante a história clássica e é como se fosse uma linha bem alternativa da que os fãs já conhecem, com direito a vermos um T-800 novo e um velho, uma Sarah Connor bem diferente da original, conhecermos melhor da guerra no futuro e da liderança de John Connor, sem contar explorar melhor a relação de todos eles com Kyle Reese.
Obviamente, quando você junta tanta informação em um filme só (e ainda envolve viagem no tempo) alguns problemas aparecem, principalmente no fator “falta de explicação” para algumas coisas, enquanto outras você aceita só por aceitar porque eles estão te dizendo que a física permite isso, acredite você ou não. Mas, sinceramente, o filme é feito para uma diversão mais descompromissada e esperar muito mais do que isso dele é bobagem.
E ainda digo mais: se você assistiu os primeiros filmes e se pergunta se o velho Arnold ainda aguenta o tranco, saiba que Schwarzenegger aparece na sua melhor forma na franquia até hoje, tanto no sentido físico quanto como ator e definitivamente mostra que não existe Exterminador do Futuro sem ele. Resta saber agora o que vai acontecer quando os direitos voltarem para James Cameron em 2019, mas até lá duas sequências parecem já engatilhadas para 2017 e 2018, então talvez eles consigam responder as perguntas que deixaram em aberto.
Nota: 
