Eu vi: Como Treinar seu Dragão 2
A sequência da saga de Soluço e seu fúria da noite Banguela acontece 5 anos depois do jovem viking convencer toda a Berk de que os dragões são inofensivos e que ele não era um desastre. Agora ele tem que enfrentar as cobranças do pai, Stoico, para se tornar um grande líder enquanto administra seu desejo de viajar, descobrir o mundo e se descobrir.
Além disso, o filme conta com um vilão perverso, grandes surpresas e muitos, muitos dragões. Isso sem falar de uma parte muito emocionante que me fez pensar “isso é pra crianças?”, mal sabendo eu que as crianças hoje são mais amadurecidas do que eu era, quando chorava litros assistindo Pocahontas e O Rei Leão. Inclusive, no primeiro filme da saga os diretores não tinham certeza se fariam o final com Soluço perdendo a perna, por considerarem pesado demais pro público infantil. Foi feito um teste com crianças para ver o que elas achavam e elas aprovaram esse final, por considerarem que assim o menino e Banguela ficariam totalmente conectados. Muito legal saber que existe tanta preocupação por algo que é feito para crianças e que há o entendimento de não tratá-las como idiotas.
Mas voltando ao segundo filme, nele ainda há a mensagem de tolerância e respeito a diversidade presente no primeiro, sem que isso se torne lições de moral chatas. O tema é tratado com leveza e de forma muito divertida. Em síntese, foi pego tudo que funcionou no primeiro filme e adequado à continuação.
Um outro ponto que deve ser falado é a qualidade da animação. O filme está muito, muito bonito e fica claro que a DreamWorks se esforçou bastante para entregar algo que enche os olhos. As lutas e momentos de vôos com dragões também estão muito bem feitos e já valeriam a pena mesmo que a história não fosse tão boa (o que, felizmente, ela é).
Resumindo, uma excelente pedida para ir ao cinema entre um jogo e outro da Copa. Uma animação para todas as idades.