Crítica | Invictus
Invictus é um filme lançado em 2009, dirigido por Clint Eastwood, e retrata uma história real de superação e união através do esporte.
O filme se passa numa África do Sul separada pelo rancor e medo das mudanças pós-Apartheid, liderada por Nelson Mandela, dono de uma alma inquebrável e de uma humanidade fantástica, que vê na copa do mundo de Rúgbi a oportunidade ideal para unir o país através do Springboks (seleção nacional de Rúgbi).
Ao longo de 133 minutos vamos acompanhando aos poucos a transformação que o esporte proporciona aos sul-africanos, tendo em Mandela – com seus esforços para convencer seus pares e inspirar os jogadores do time; e Francois Piennar – capitão da seleção e responsável por conduzir o time a mudança de postura e vitória em campo, as figuras chaves para tornar possível o que muitos desacreditaram.
Aqui vale destacar as atuações de Morgan Freeman, dando vida a um Mandela frágil fisicamente, mas de um espírito acima de qualquer mazela; e de Matt Damon, que vestiu o uniforme do time e entregou um de seus melhores papeis.
Invictus nos entrega uma história de coragem e superação, fazendo jus a Nelson Mandela – figura que inspira o melhor da humanidade, e que deve ser visto por todos aqueles que estão a procura de uma comoção por meio de uma narrativa edificante.
Sinopse:
Recentemente eleito presidente, Nelson Mandela (Morgan Freeman) tinha consciência que a África do Sul continuava sendo um país racista e economicamente dividido, em decorrência do apartheid. A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, fez com que Mandela resolvesse usar o esporte para unir a população. Para tanto chama para uma reunião Francois Pienaar (Matt Damon), capitão da equipe sul-africana, e o incentiva para que a seleção nacional seja campeã.
Curiosidades:
O filme recebeu duas indicações ao Oscar, nas categorias de melhor ator (Morgan Freeman) e ator coadjuvante (Matt Damon).
O filme é baseado no livro Conquistando o Inimigo, do escritor John Carlin.