Crítica | Arranha-Céu: Coragem Sem Limite
O que você espera de um filme de ação? Filmes desse gênero, normalmente, tem uma função muito simples: entretenimento. Claro que muitos tem função social, falando de temas que podem afetar nossas vidas direta ou indiretamente. Tudo isso sem perder sua essência de situações extremas, possíveis explosões, perseguição policial e muitos socos.
Mas tudo bem se eles forem só a segunda parte. Ninguém procura um filme de ação para pensar, ou para questionar sua necessidade. É bem o que se pensa e entende como arte. É pra apreciar, não precisa entender ou significar algo. Pode ou não te fazer sentir algo. Um filme de ação, só precisa divertir.
Arranha-céu é isso. Um filme de ação em sua essência. O drama está lá, mas o que importa mesmo é a ‘mentirada’, as explosões e é claro, The Rock.
Seu roteiro não é exatamente original. Terroristas tomam o prédio mais alto do mundo e a família do herói do filme é feita de refém. Enquanto tenta provar que não está envolvido (já que é o chefe de segurança do prédio), ele passa pelas situações mais improváveis (impossíveis, na verdade) para salvá-los.
Essas situações incluem a tão falada cena em que ele pula de um guindaste para o prédio em chamas, mostrando que física é bobagem. Mas, lembre-se: faz parte do pacote que você compra junto com o ingresso do cinema não questionar as leis da física ou a mira dos agentes e terroristas.
Apesar de o filme trazer muito pouco ou quase nada para aqueles que já estão treinados e acostumados com filmes assim, Arranha-céu pode conter cenas que deixam até mesmo estes sem fôlego. Seja pelos ótimos efeitos visuais, seja pelos recursos (mesmo que manjados) em cenas cruciais, como câmera lenta, pequenos sustos e etc., ou até mesmo por alguns momentos de, veja só, boa atuação. Sim, mesmo não precisando se preocupar tanto com esse ‘detalhe’, ele é minimamente bem feito no filme.
Se tudo que você quer é um filme divertido, Arranha-Céu: Coragem Sem Limite, um filme de ação que não disfarça o que é, é uma boa pedida.