Eu vi: Guardiões da Galáxia

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Eu poderia dizer que esse filme me surpreendeu, mas mesmo não conhecendo nada dos personagens não estou nada surpreso com o que eu encontrei no cinema. A Marvel tem acertado na grande maioria dos filmes, com um ou outro deslize, mas esse não entra na margem de erro. Pelo contrário, ele entra naquela classificação: “está cada vez mais difícil dizer qual o melhor filme da Marvel“.

Em primeiro lugar, antes de continuar lendo, clique nesse link e ouça a música certa para entrar no clima! Agora que você já está pegando o ritmo da coisa, eu gostaria de deixar claro logo um ponto: eu não conhecia nada sobre os Guardiões antes desse filme. Não acho que seja uma grande heresia, afinal eles são um grupo… C, ou até pior, dentro do universo de quadrinhos da editora e ninguém é obrigado a ler tudo, né?

Mas, na verdade, esse é o maior trunfo do filme. Eles apostaram em personagens REALMENTE desconhecidos dessa vez. Enquanto os Vingadores tem até alguns personagens menos famosos (como o Gavião Arqueiro), os Guardiões são formados por personagens totalmente desconhecidos do público geral. E acho que nem vale a pena falar de um separadamente do outro aqui, a funcionalidade deles como time (mesmo com um começo conturbado) é o ponto alto do filme. De alguma forma, tanto o diretor (James Gunn) quanto os roteiristas (o próprio Gunn com Nicole Perlman) conseguiram realmente criar uma conexão entre esses personagens e fazer com que você acredite que eles podem virar amigos em tão pouco tempo, afinal isso é exatamente o que todos eles precisam: amigos.

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“Mas e a ligação com a Terra e o resto do universo Marvel?” Não tem! Simples assim, tirando o Thanos (Josh Brolin), o Colecionador (Benício del Toro) e o fato de o Senhor das EstrelasPeter Quill (Chris Pratt) ter vindo da Terra, nada mais se conecta com os outros filmes do estúdio. Sinceramente, achei essa uma decisão acertada, em primeiro lugar porque eles precisavam explorar novos caminhos sem ficar presos e segundo porque se o filme não desse certo (o que eu já digo logo, deu certo sim) eles poderiam dar bola para frente nos acontecimentos sem ter que explicar muitas coisas.

Sobre a história do filme, prefiro não revelar, mas ela não tem nada de absurdamente diferente ou assustador no seu roteiro (padrão Marvel nos cinemas), mas é  muito bem construída e encaixada e, a primeira vista, não vi nenhum grande furo ou algo que estragasse o filme. Os personagens, por sua vez, como já disse funcionam muito melhor em grupo, mas todos eles tem seu charme particular e se mostram com personalidades bem distintas e complementares… Se você não se apaixonar pelo Rocket Racoon (Bradley Cooper) ou pelo Groot (Vin Diesel) você não tem coração, falo mesmo. E falando em não ter coração, existe a possibilidade de você chorar em uma ou duas cenas, mas só se você for uma manteiga derretida como eu.

Um último ponto, antes que você saia correndo para o cinema, a cena pós-crédito é para um público mais hardcore da Marvel (ou que viu a Sessão da Tarde nos anos 80). Sim, se você já leu algum boato por ai sobre isso, ele é verdadeiro… Agora vai e compra seu ingresso!

Nota:nota5

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Pedro Cardoso

Editor do Capacitor, apaixonado por games, filmes e literatura sci-fi/fantástica.

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1 Response

  1. janeiro 15, 2015

    […] filmes que envolvem quadrinhos de heróis disputam algo: Operação Big Hero, Capitão América 2, Guardiões da Galáxia e X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido. E vocês vão entender a relação entre Birdman e esses […]

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